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“Primeiro pote”: juiz-forano Gustavinho comemora oportunidades no América-MG

Gustavinho

Gustvinho

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Tratado como joia desde pequeno. A vida de Gustavo César em Juiz de Fora, quando ainda era uma criança, era recheada de apostas altas sobre seu futuro. O jovem, hoje com 20 anos, justifica as expectativas. Gustavinho, como é conhecido, chegou em um grande clube e teve a oportunidade de disputar a Libertadores, o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. O camisa 18 do América-MG conversou com a Tribuna e não só relembrou sua trajetória na cidade, mas também detalhou a estrutura do seu atual clube e adiantou planos futuros que tem para a carreira.

O ex-morador do Bairro São Benedito, Zona Leste da cidade, começou no futebol logo aos cinco anos, na equipe do Olímpico. Com nove, foi para o Sport jogar campo e futsal, quando começou a atrair o olhar de treinadores, pais dos colegas e dos envolvidos nas competições. Ao mesmo tempo, pôde disputar o Campeonato Mineiro de futsal no Sesi, quando se sagrou campeão estadual, o primeiro grande título na carreira.

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“Sempre foi minha vontade ser jogador, desde que me entendo por gente. Meu primeiro presente foi uma bola, minha família sempre foi apaixonada por futebol. Eu acompanhava meu pai nas peladas que ele jogava, via os jogadores na televisão e queria fazer parte daquilo”, se recorda Gustavinho. “Por mais que eu sempre estivesse ganhando títulos e prêmios individuais em Juiz de Fora, isso não era uma pressão. Quando menor, não temos noção. Sempre fui tranquilo, isso só alimentava o meu sonho. Prezo o futebol, até hoje, como uma diversão, tem que ser o principal”, acredita o meio-campista.

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Gustavinho, o quinto agachado da esquerda para a direita, foi campeão mineiro na base pelo Sesi, equipe comandada por Ivan Gal (Foto: Arquivo pessoal)

Crescimento de Gustavinho

Camisa 10 do Sport na época, Gustavinho conquistou a Liga de Futebol de Juiz de Fora. Foto: Arquivo pessoal

Depois se destacar em Juiz de Fora, Gustavinho, com 13 anos, foi convidado para fazer parte de um dos maiores clubes do Brasil, o Cruzeiro. Lá, o ainda adolescente jogou até os 17, quando recebeu a triste notícia que seria dispensado. Mas não demorou para que outro grande time, o América-MG, lhe convidasse para integrar a equipe de base. No Coelho, Gustavinho se destacou e, aos 19 anos, fez sua estreia no profissional, em uma vitória do seu clube por 4 a 0 sobre o Vitória, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Neste ano, a equipe mineira conseguiu o tão sonhado acesso para a elite nacional.

“Entrei faltando sete minutos e consegui dar uma assistência. Foi inesquecível, uma mistura de emoções. Estrear já era um sonho realizado, e ainda pude contribuir para a vitória. Tenho guardado com muito carinho esse momento. Foi muito sonhado, desde criança. Nunca vou esquecer quando entrei com a camisa do América-MG no Independência pela primeira vez no profissional”, relembra Gustavinho.

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Depois da estreia, o meia disputou mais 17 jogos na temporada passada. Já na atual, são 21 até o momento: três pela Libertadores, oito pela Série A do Brasileirão, um pela Copa do Brasil, além de nove pelo Mineiro. “É notável o crescimento do América-MG nesses últimos três anos. Fico muito feliz de estar nesse elenco e puder ajudar. Todos os jogadores querem jogar no mais alto nível. E nós estamos na Série A, jogamos Libertadores. Isso demonstra que fazemos parte do primeiro pote, integramos o maior nível de competitividade do continente”, analisa o atleta de 20 anos.

 

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Gustavinho em ação pelo América-MG, em jogo contra o Atlético-MG Foto: Vinnicius Silva

Planos futuros do jovem

Gustavinho também conta à reportagem que, mesmo com a filosofia do Coelho de aproveitar jovens oriundos de sua base no time principal, não imaginava que isso aconteceria tão rápido. “Não esperava, sou muito jovem. Mas estou muito feliz, e agora, meu principal foco é no América-MG. Quero treinar e jogar bem para ganhar mais minutos em campo, buscando sempre evoluir. A estrutura também me ajuda, é excelente, bate de frente com os maiores times do país. Temos um núcleo de centro de treinamento, diversos campos”, revela o camisa 18.

Em um futuro, o meio-campista possui o sonho de representar o seu país. “Quero vestir a camisa da Seleção Brasileira e disputar a Copa do Mundo um dia. Espero que com muita dedicação e fé, eu possa realizar. Sem dúvidas, é meu maior sonho, assim como o de 99% dos jogadores”, declara.

Enquanto se dedica profissionalmente no América-MG, Gustavinho, no tempo livre, gosta de acompanhar o futebol de sua cidade. “Tenho muitos amigos que jogam em Juiz de Fora. Fico muito feliz de ver projetos saindo do papel, como do Villa Real, e também os já consolidados Baeta e Tupi. Torço para o futebol de JF, adoro o município e as pessoas. Espero que possa evoluir cada vez mais, que pessoas sérias e honestas possam levar os clubes para a elite. Aqui tem vários excelentes jogadores e na região também. As pessoas precisam apostar e investir”, enxerga o juiz-forano.

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