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Atleta juiz-forana conquista a prata no Trap Americano no Paraná

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priscila macedo by arquivo pessoal
Em Ponta Grossa, Priscila foi medalha de prata na modalidade Trap Americano 100, categoria dama (Foto: Arquivo Pessoal)
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Priscila Macedo Campos, 27 anos, deixou Ponta Grossa (PR), no último domingo (18), como vice-campeã da Liga Nacional Tiro ao Prato, modalidade Trap Americano 100, categoria dama. A medalha de prata, apenas na segunda temporada competindo em alto nível na Liga Nacional, dará à Priscila, em 2019, o direito à bolsa atleta. A juiz-forana, filiada ao Clube de Caça, Pesca e Tiro – pelo qual compete -, ficou a dois pratos da medalha de ouro; após a etapa final, disputada por Priscila no sábado (17), a atleta acumulou 880 pontos ao longo da temporada.

Após a conquista, Priscila já encara outro desafio a partir desta quinta (22), quando disputará, no Centro Olímpico do Rio de Janeiro, a final do Campeonato Brasileiro de Excelência de Tiro ao Prato – organizado pela CBTE -, etapa do Grand Prix Internacional André Collin, a competir pela modalidade Fossa Olímpica até domingo (25). A juiz-forana diz que tem chances de conquistar a prata na modalidade Fossa Olímpica e, o ouro, na Fossa Olímpica Light. A Tribuna já havia mostrado o início da trajetória da atleta na série “Olha Ela!”, em março de 2017.

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Liga Nacional

O cálculo final da Liga Nacional é dado a partir do somatório dos cinco melhores resultados dos atletas dentre nove etapas disputadas ao longo da temporada, mais as pontuações das etapas regional e final – estas últimas, respectivamente, com pesos 2 e 3. “Eu fiz 86. Se eu tivesse feito 87, teria sido campeã (risos)”, diz Priscila sobre a etapa de Ponta Grossa. Conforme a atleta, o esporte exige muito mais do mental do que do físico. “O que ainda me atrapalha muito é a questão do nervosismo. Nessa última etapa, por exemplo, eu fui a última das mulheres a atirar. Então, eu já sabia o resultado das outras meninas, já sabia quantos pratos eu precisava acertar para ser campeã. Isso me atrapalhou um pouco.”

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As competências do Trap Americano diferem das de outras modalidades de tiro ao prato, como a Fossa Olímpica, Skeet e, sobretudo, das práticas. Para Priscila, o Trap Americano é democrático”. “Ao contrário das modalidades práticas, qualquer pessoa pode praticá-lo já que não tem limitações físicas. É um tiro parado. Temos, inclusive, no Clube de Tiro, um senhor de 75 anos que pratica”, explica a atiradora.

Do hobby à medalha de prata

“Comecei a disputar competições no ano passado. O esporte ainda é bem amador. Poucas pessoas vivem do tiro esportivo. Eu, por exemplo, sou programadora. Comecei a praticá-lo como hobby”, conta Priscila. A Liga Nacional de Tiro ao Prato, responsável pela organização do torneio, é independente da Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), ainda que seja apoiada pela entidade. “Sempre tive interesse. Mas, como não é um esporte muito divulgado, tive acesso a poucas informações. Comecei a trabalhar em uma empresa em que as pessoas praticavam e, assim, passei a frequentar o Clube com elas.”

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Após se interessar pelo Trap Americano, Priscila providenciou a documentação necessária para competir regional e nacionalmente, processo de, aproximadamente, seis meses. “O processo é burocrático e demorado. Você precisa fazer um exame psicológico para solicitar o certificado de registro. Há também a necessidade de fazer uma prova prática na Polícia Federal, além de um teste teórico. Mas, primeiramente, você deve ser filiado a algum clube, mesmo antes de ter as documentações.”

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