O Tupi teve mais de 30 troféus furtados na madrugada desta sexta-feira (20), na sede social do clube, localizada na Rua José Calil Ahouagi, na região central de Juiz de Fora. A Tribuna conversou com uma funcionária do clube, que contabilizou 37 taças furtadas. O troféu da Série D do Campeonato Brasileiro, conquistado em 2011 e visto pelos torcedores como um dos mais importantes da história Carijó, não está entre eles.
Por meio de fotos e vídeos divulgados por profissionais do Tupi, além da falta de troféus nas estantes, é possível ver estilhaços de vidro no chão, portas de armário arrombadas e uma maçaneta quebrada.
Na visão do vice-presidente de futebol do clube, Jefferson Vitor, o valor histórico dos troféus é fundamental para a imagem do Tupi. “Parte da história do clube está lá, é materializada pelos títulos. A expectativa é que consigam identificar (os criminosos). Peço para que as pessoas denunciem, para que a gente recupere o material”, diz. De acordo com o clube, a Polícia Militar foi acionada.
Outro furto teria ocorrido dentro do clube
A Tribuna também teve acesso a um Registro de Eventos de Defesa Social (Reds) que relata um outro furto dentro do clube. Conforme o relato, as vítimas são duas mulheres, de 21 e 22 anos, que costumam treinar no local.
Elas teriam relatado à polícia que a jovem de 22 anos passou em uma joalheria antes de encontrar a amiga e pegou uma bolsa contendo semijoias encomendada pela vítima mais nova. Ela teria levado a bolsa para o clube e deixado em cima da mesa do bar, localizado no interior do clube, e saído. Ao retornar, não encontrou a bolsa, e ambas saíram para procurar as semijoiais, mas não encontraram.
Ainda segundo o registro, as vítimas teriam sido informadas quanto às providências a serem adotadas. Elas relataram terem sido informadas de que o sistema de câmeras de segurança do bar não estaria funcionando.