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Mais um dia de manobras no Mineiro de Skate, no Vitorino

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Ollies, flips, crookeds e switches. Não sabe o essas palavras querem dizer? Ainda há tempo de aprender, pois, neste domingo (21), entre 9h e 20h, as feras do skate estarão desempenhando essas e outras manobras no segundo dia da sexta etapa do Circuito Mineiro de Skate Street, na pista da Praça Senador Teotônio Vilela, no Bairro Vitorino Braga. Durante todo o dia, atletas de Juiz de Fora e região e de várias cidades do país se revezarão nas baterias que irão definir os melhores nas categorias amador 1 e amador 2. Neste sábado, foi a vez das disputas nas divisões mirim, iniciante e feminina, que levaram centenas de pessoas ao evento, que retorna à Juiz de Fora após oito anos.

“Esse primeiro dia foi muito bom. A galera do skate da cidade está toda aqui. Muita molecada também. Amanhã (domingo), a participação deve ser ainda maior, pois o bicho vai pegar no amador 1 e amador 2”, explica o diretor da Associação Juiz-forana de Skate (AJS), Brunner Lopes. Antes da disputa, as inscrições ainda poderão ser feitas até meia hora antes do início de cada divisão. “A galera gostou da pista. Fizemos um mutirão para revitalizar o espaço. A praça ainda precisa de melhorias, mas a etapa está sendo um sucesso. Conseguimos bons patrocinadores, divulgação em todo o país em publicações especializadas e o apoio do Município com a iluminação”, avalia Brunner.

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Competidor na categoria iniciante, Robson Zagre Júnior, de 14 anos, também gostou das condições da pista. “O campeonato está muito top. Todo mundo prestigiando o skate. No Brasil, a maioria só pensa em futebol. Esse público acaba sendo um reconhecimento para quem gosta do esporte. A pista está boa, com poucos buracos e muitos desafios. A rampa te joga mesmo, o que possibilita um maior número de manobras. Essa animação do público é muito boa. Mostra que a galera está reconhecendo o nosso esforço. É mais fácil realizar as manobras com esse incentivo. Aí é que a gente se mata mesmo”, avaliou o skatista que veio de São João Nepomuceno.

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Mais apoio
Pai de um atleta que disputou a categoria mirim, Douglas Rodrigues, que veio da Baixada Santista para acompanhar o torneio, reconheceu o esforço dos organizadores. “Isso aqui é feito na raça dos skatistas, mas a gente vê que ainda falta apoio do Poder Público. Falta um maior incentivo por parte das prefeituras. Esta é uma realidade que acontece em várias cidades. O skate ainda é um esporte que não tem todo o apoio necessário.”

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