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Tupi apresenta nova comissão técnica

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Mão de obra preparada para a gestão de um elenco jovem. Este foi o ponto central das respostas dos quatro novos profissionais do futebol do Tupi visando ao Campeonato Mineiro de 2017 e à Série C do Brasileiro. Foram apresentados na tarde desta segunda-feira (19) o diretor executivo de futebol, Fabinho, o treinador, Éder Bastos, o auxiliar, Ricardo Leão, e o preparador físico, único que já trabalhou na agremiação, Luis Augusto Alvim.

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Diante das dificuldades financeiras exaustivamente expostas pela cúpula alvinegra, Fabinho resumiu que tipo de grupo pretende formar para a temporada seguinte. “Temos buscado jogadores jovens, que queiram estar aqui. Houve atletas muito bem indicados, de clubes grandes, e que não estão aqui porque sentimos na conversa alguma coisa em que percebemos que realmente não estavam 100%. É com esse pensamento que estamos formando o elenco. E buscando algumas peças pontuais também de jogadores mais experientes.”

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Com a palavra pela primeira vez oficialmente, o novo técnico carijó, Éder Bastos, falou de seu perfil e da oportunidade de estrear na função pela elite estadual, após comandar Valeriodoce e CAP Uberlândia em divisões inferiores do Mineiro. “Primeiro sou educador. Procuro interagir bem com os atletas, o que é bem importante, e é um misto. Cobro muito no dia a dia de treinamento, porque no futebol você tem que treinar e jogar no mesmo nível. Procuro essa intensidade de treino o tempo todo em curta duração, provocando situações do modelo de jogo que vamos jogar, e a cobrança é diária”, afirmou, destacando, em seguida, alguns dos fatores que o motivam e credenciam a ser o técnico carijó.

“Gosto de trabalhar com jogadores jovens, tive o privilégio de ser campeão do Sul-Americano em 2011 e Mundial pela Seleção Brasileira sub-20, quando desenvolvemos um trabalho com excelência e jogadores que estão se destacando hoje, como Neymar, Oscar, Lucas, Philippe Coutinho, Casemiro, Danilo, uma geração que passou nas nossas mãos. Graças a Deus tive uma base muito grande no Cruzeiro, participei bem da transição da base para o profissional. Então, o perfil da nossa equipe, junto com os integrantes da comissão técnica, é de trabalhar com atletas mais jovens para um time competitivo e que tenha essa situação de entrar em campo e jogar com alma”, disse.

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Estudo e auxílio

Ricardo Leão será um dos principais responsáveis pelo mapeamento adversário e dos atletas carijós, com embasamento estatístico e experimental, visto que o profissional trabalhou em grandes equipes do país ao lado de Enderson Moreira, como Santos, Grêmio e Goiás. “Sou mineiro de BH, já disputei muitas competições regionais, Brasileiro, mas nunca na elite de Minas. Por conhecer o Tupi e Juiz de Fora, é uma satisfação e desafio muito grandes. Trabalhei muito tempo observando adversários, auxiliando o treinador, e minha função aqui vai ser basicamente essa. Tenho que conhecer bem o potencial desse grupo. E por ter trabalhado um bom tempo em base, sei que os jovens oscilam muito, mas teremos persistência e paciência para buscar uma equipe competitiva, de boas características.”

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Retorno à academia e estrutura

Entre as mudanças, a volta do preparador físico Luis Augusto coloca novamente em pauta os trabalhos de força muscular em local fechado. Questionado sobre a estrutura do clube após experiências fora, o profissional foi enfático ao avaliar a suposta supervalorização de sua importância.

“Estamos conversando com algumas academias da cidade, mas ainda não batemos o martelo. Nesse tempo que fiquei fora, principalmente na Série B, ouvi muito falar disso, mas a estrutura do Tupi é a que sempre teve e o que vi de material de trabalho está melhor do que quando saí. É o que temos: Santa Terezinha, alguns parceiros como o Granbery, a UFJF. Estrutura não ganha campeonato. O que faz diferença é o material humano. Dificuldade todo clube tem, guardadas as devidas proporções. Trabalhei no Sampaio na Série B toda e é um clube com mais dificuldades que o Tupi. Não tinha campo para treinar, academia. Se ficássemos reclamando, não iríamos para frente, e disputamos o acesso até a penúltima rodada”, contou o preparador físico.

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O ponto de vista de Luis Augusto foi reforçado por Fabinho, que elogiou comida, alojamento e corpo de trabalho encontrado no clube, e por Éder, que chegou a exemplificar a fala citando o rebaixamento do Internacional.

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