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Juiz-foranos são medalhistas no Grand Slam de Jiu-Jítsu

jiu jitsu
As provas aconteceram no Parque Olímpico entre os dias 16 e 18 de novembro (Foto: Arquivo Pessoal)
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Dois atletas juiz-foranos foram medalhistas de jiu-jitsu e parajiu-jitsu no Grand Slan, no Rio de Janeiro no último fim de semana. As provas aconteceram no Parque Olímpico entre os dias 16 e 18 de novembro. Com uma prata e um bronze para as equipes Gfteam CT USA, o treinador Flávio Salles comemora as conquistas na competição considerada a mais importante da modalidade.

Em sua segunda participação, André Santos, 44 anos, fez quatro lutas e venceu três na categoria Master 3, de até 94 kg. Faixa marrom no esporte, o atleta disputou a final contra o brasileiro Marco Vasconcelos e levou a prata. “O André já chegou lesionado para essa competição, mas a avaliação foi a melhor possível. Ele lutou muito bem, chegou à final com condições de igualdade e com o favoritismo dele. Perdeu na final para um atleta considerado hoje o melhor do mundo na categoria e que estava muito bem. Eu não esperava menos do que isso, porque o André já foi campeão mundial quatro vezes, além de campeão brasileiro, sul-americano e panamericano”, avalia o treinador. A partir de junho de 2019, entre os planos para André estão a disputa dos mundiais CBJJE, CBJJO, IBJJF e novamente Grand Slam.

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Já Marcelina do Nascimento, 38, chegou com uma bagagem de campeonatos regionais e participou pela primeira vez de um grande evento. Depois de três lutas, a atleta levou o bronze na categoria O (sequelas de paralisia cerebral/AVC/neuro) do Parajiu-jítsu. “Ela lutou contra a Tamiris Sasahara duas vezes, uma atleta que tem dez anos de jiu-jítsu e é faixa marrom. A Marcelina é faixa branca, enfrentou meninas mais experientes e mesmo com seis meses no esporte ela pegou o bronze. Estou muito orgulhoso. Ela está sempre lutando pela inclusão. Depois de escutar muito ‘não’ na vida, perder os pais e o emprego e entrar em depressão profunda, um dia ela encontrou o Alan Rinêr, campeão mundial de judô, e ele acabou apresentando ela ao jiu-jítsu. Ela fez a primeira aula e se apaixonou. Ela vai todos os dias de treino, batalha muito e está aí o resultado”, comenta Flávio.

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Na equipe USA (unir,sociabilizar e adaptar) é incentivada a prática do esporte paralímpico que, segundo o técnico, vem crescendo no mundo inteiro como ferramenta de inclusão.

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