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Juiz-foranos viajam 1.800km para acompanhar o Tupi em Arapiraca

Torcedores do Tupi chegaram ao Estádio Coaracy Fonseca no início da noite (Foto: Leonardo Costa)
Torcedores do Tupi chegaram ao Estádio Coaracy Fonseca no início da noite (Foto: Leonardo Costa)
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Arapiraca é logo ali. Pelo menos para um grupo de apaixonados pelo Tupi, que decidiu encarar os cerca de 1.800km entre Juiz de Fora e a cidade do interior de Alagoas. Eles vão acompanhar in loco a partida que pode levar o Tupi à Série B do Campeonato Brasileiro. O confronto contra o ASA começa às 20h30, no Estádio Coaracy Fonseca, com transmissão ao vivo da Rádio CBN Juiz de Fora (1010 AM). Muitos dos torcedores que estão em Alagoas assistiram de perto também à conquista da Série D, em 2011, quando, em pleno Estádio do Arruda, no Recife, o Tupi fez 2 a 0 no Santa Cruz e garantiu o título. Agora, eles esperam manter os pés bem quentes e repetir a alegria de quatro anos atrás.

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Uma camisa do Tupi da década de 1980 é o amuleto que Ednorah Carnout, 65 anos, levou para Alagoas. O uniforme foi presente do tio, Geraldo Magela Tavares, um dos principais nomes da história do Tupi e que morreu em maio, aos 87 anos. “Ela (a camisa) foi a Pernambuco, o Tupi trouxe a taça e vai trazer hoje de novo.”

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Quando completar 69 anos, no próximo dia 29, outro torcedor, Eurico Moura, já quer ter ganhado o presente: o acesso do Tupi à Série B. “O coração está palpitando de emoção. A ansiedade é muito grande, esperando que o grande momento chegue para esse glorioso defensor do nome da cidade de Juiz de Fora, após 103 anos. Quem sabe chegou o momento”, espera o torcedor, que também esteve no 2 a 0 em Recife.

Radicado em Brasília, João Delvaux, 71, é outro pé-quente que sempre acredita que o Tupi chegará à elite do futebol nacional. “Orgulho nós já temos. Esse orgulho ainda vai ser maior. Torcer pelo Tupi é um exercício para sempre.”

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A editora da Tribuna Juliana Duarte, 36, que também está em Alagoas, diz que o clima entre a torcida é de ansiedade, porém sem oba-oba. “Em 2011, eu fui a Recife e vivi uma das maiores emoções da vida ao comemorar o título da Série D. Hoje eu estou aqui, a caminho de Arapiraca, com o mesmo frio na barriga, ansiedade e esperança de voltar para Juiz de Fora com a maior conquista da história do Tupi, o acesso à Série B.”

Com uma tatuagem do Galo Carijó nos ombros, Fernanda Evarista, 29, já não consegue dormir nem comer direito, tamanha a ansiedade. “A única expectativa que tenho é que no apito final estejamos todos chorando, mas de emoção pelo tão sonhado acesso do Galo.”

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Um dos mais novos do grupo, Rafael Garcia, 19, está com os batimentos cardíacos acelerados. “O verdadeiro amor não se explica, só se sente. Isso traduz o verdadeiro sentimento Carijó.”

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