“Enquanto existe possibilidade, vamos seguir acreditando”. É com esse espírito que o Baeta, quinto lugar do Módulo II do Campeonato Mineiro, irá enfrentar o Varginha (VEC), atual quarto colocado, nesta quarta-feira (20), às 15h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, pela oitava rodada das 12 da fase final. Foram disponibilizados 200 ingressos para a partida decisiva, com metade dos bilhetes de meia-entrada, a R$ 5, e o restante de inteiras, a R$ 10. “Ninguém desanimou. Óbvio que ficamos tristes com a derrota para o Boa, poderíamos ter vencido. Mas não aconteceu. Já viramos a página”, enxerga o técnico Nilson Corrêa.
Sem marcar há quatro jogos, mas com esperança por ter tido o melhor ataque na primeira fase da competição, o Tupynambás precisa vencer todos os três jogos restantes e ainda torcer por uma combinação de resultados por um possível acesso.
“Ninguém consegue se manter em um nível alto por muito tempo. Quando cheguei tínhamos dificuldades. Fomos melhorando e ficando confiantes, os gols foram saindo. Agora, entramos em declínio. Mas seguimos trabalhando o conceito de finalização, as partes técnicas, táticas e até analíticas. Por vezes as coisas não acontecem. Mas não podemos desistir. O que fizemos não foi de forma aleatória, até porque aconteceu em vários jogos. Precisamos da confiança de que somos capazes”, projeta o treinador.
Questionado sobre o time do VEC, Nilson confirma que estudou o adversário e já vê como sair vitorioso do confronto. “É uma equipe com conceitos de jogo muito bem definidos. Entrosada, que sabe jogar com a bola. Temos que ter atenção e sermos organizados. Fechar espaços no setor da bola. Eles gostam de jogar em jogo apoiadores, então precisamos compactar. A deficiência deles é na transição defensiva, a reação pós-perda não é muito boa. Por isso, a maneira que vamos ferí-los é na nossa transição ofensiva, que precisa ser rápida”, detalha à Tribuna. “Que seja gol dos atacantes ou até dos zagueiros do Baeta, não importa. Uma vitória nos deixa vivo, podemos voltar para o game. Temos três compromissos, se vencemos os três, acho que iremos ao Módulo I”, opina o técnico baeta.
Escalação, pendurados e suspenso do Baeta
O Baeta não irá contar com o zagueiro e capitão Zé Eduardo, com incômodo no músculo posterior da coxa direita. Além dele, ficam fora o meio-campista Patryck, por lesão no tornozelo direito, e o atacante Reis, que tem trauma também no tornozelo direito. O volante Vitor Carre não joga por ter recebido três cartões amarelos, enquanto o centroavante Luan Henrique retorna após cumprir suspensão. Com isso, o técnico Nilson Corrêa deve escalar o Tupynambás com Juliano Chade, Igor Pupinski, Cristiano, Rayan e Thiago Luiz (Wesley); Eric Melo, Evandro (Leandrinho) e Marcellinho; João Paulo (Wellington Batista), Pablo Sampaio e Luan Henrique.
Com dois cartões amarelos, o goleiro Juliano Chade, o zagueiro Zé Eduardo, o lateral-direito Igor Pupinski, os laterais-esquerdos Wesley e Thiago Luiz e os meio-campistas Leandrinho e Marcellinho estão pendurados. Em caso de nova advertência, desfalcam o Tupynambás na partida contra o Ipatinga, na segunda (25), às 20h, no Ipatingão.
Linha de ônibus especial
Um ônibus extra na Linha 517 foi disponibilizado pela Prefeitura para a locomoção dos torcedores do Baeta. O ponto de partida é na Avenida Itamar Franco, em frente ao Procon, às 14h15, com passagem na Avenida Eugênio do Nascimento até chegar ao Estádio Municipal. Depois do jogo, às 17h15, o mesmo ônibus deixa o palco esportivo e irá se locomover pelas Av. Eugênio do Nascimento, Av. Pres. Itamar Franco, Av. Brasil (margem direita), Ponte Nelson Silva, Av. Brasil (margem esquerda), Ponte Antônio Carlos, e finaliza o trajeto na Av. Pres. Itamar Franco (em frente ao Procon).