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Apenas possível

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Mauricio Bara diz que “chance de dar errado ainda é muito grande”FELIPE COURI

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Cada vez mais consolidada na elite do vôlei brasileiro, a equipe da UFJF vive um momento de indefinição. Na mesa, uma proposta de parceria com o Flamengo pode representar avanço financeiro ou colocar em risco a autonomia da instituição no projeto. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) já autorizou a entrada do clube carioca na Superliga ao lado da equipe juiz-forana. Agora, resta o acerto entre as partes.

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A proposta de parceria segue em formatação, mas esboça a possibilidade de o Flamengo fazer parte do nome da equipe ao lado da UFJF. Em contrapartida, o clube carioca seria responsável pela captação de patrocínios e investidores para o projeto. Já os juiz-foranos seguiriam com o comando técnico e como sede do time. “O primeiro contato partiu da UFJF. A gente conversou não só com o Flamengo, mas também com outras empresas e instituições, buscando meios de continuidade do projeto, que é o nosso maior desejo. Isso depende de orçamento. Não tem como fazer o projeto sem orçamento. A gente está buscando caminhos. Um deles pode ser esse”, destaca Mauricio Bara, diretor técnico do Vôlei UFJF, sem confirmar os termos nos quais a parceria está sendo formatada.

A grande questão é se a influência financeira do candidato à parceiro poderia ou não ameaçar a continuidade da UFJF como detentora da vaga, conquistada a duras penas em 2011. “Continuaremos com a vaga. Vamos imaginar uma situação hipotética: o Flamengo diz que quer o time treinando no Rio de Janeiro. Isso não interessa. Para as pessoas envolvidas no projeto, que estão em Juiz de Fora, é a mesma coisa que não ter. É um modelo no qual a gente nem pensa. Tem que ver onde isso vai parar. A chance de dar errado ainda é muito grande. A gente tem conversado para tentar achar o melhor modelo. Isso obviamente leva tempo, leva amadurecimento. Se houver parceria, as coisas vão acontecer de forma conjunta”, afirma Mauricio Bara.

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‘Duas coisas’

A CBV e os clubes participantes da Superliga não se opõem ao retorno do Rubro-Negro ao principal torneio nacional de vôlei 19 anos depois da última participação. “Sem isso não poderíamos evoluir. Esse passo a gente venceu. A partir de agora é o desenvolvimento disso. Precisamos de duas coisas, na verdade: o acerto entre as duas partes e também ver se conseguiremos orçamento para tocar essa parceria. Não queremos fazer algo para começar hoje e terminar amanhã, como acontece com vários projetos. Queremos perdurar o maior tempo possível”, diz Bara.

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Caso UFJF e Flamengo entrem em acordo, a Superliga ganharia o terceiro representante com apelo junto ao público do futebol. Além do rubro-negro carioca, Cruzeiro (tricampeão do torneio) e São Paulo, que acertou parceria com o Taubaté-SP, também vão participar da edição 2015/2016.

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