O Tupynambás anunciou na tarde de ontem parceria com o projeto de extensão de futebol da Universidade Federal de Juiz de Fora (CEFOR-UFJF). Durante a disputa do Baeta pelo Módulo II do Campeonato Mineiro, em que o clube estreia no dia 19 de fevereiro no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio diante do Social, às 11h, os estudantes universitários irão auxiliar o trabalho desenvolvido com os atletas e comissão técnica, tendo como contrapartida o acúmulo de conhecimento prático somado à teoria da faculdade.
A instituição de ensino não irá ceder ao Leão do Poço Rico apenas profissionais especializados na área de preparação física e análise de desempenho, como também será criado um departamento de fisiologia. O professor e coordenador do projeto de futebol da Federal, Marcelo Matta, esmiuçou a novidade.
“O projeto de futebol da UFJF trabalha com duas realidades. A do acadêmico e dos jovens futebolistas. Relativamente ao acadêmico, o que estamos fazendo é aproximar os que estão prestes a se formar à realidade do mercado de trabalho. Os que têm menos experiência também irão melhorar sua capacitação. Seremos responsáveis pela fisiologia, com alunos do mestrado e doutorando que vão aproveitar e avaliar o controle de carga de treinos e, na medida do possível, utilizar o aprendizado em trabalhos científicos”, explicou o professor. A Tribuna entrou em contato com o diretor executivo de futebol do Tupynambás, Alberto Simão, mas, até o fechamento desta edição, ele não havia retornado as ligações.
Sequência em campo
Jovens da equipe sub-17 da Uberabinha/UFJF, campeões mineiros da segunda divisão de base do Estadual, também serão selecionados para uma avaliação no elenco do Baeta. Se aprovados, irão encorpar o grupo juiz-forano na disputa da segunda divisão estadual. O auxiliar técnico do Leão do Poço Rico, Alex Nascif, que comanda o time sub-17 do projeto da Federal, já possuindo as principais informações dos atletas indicados e que terão oportunidade única no início de carreira, também relatada por Marcelo.
“Já que não temos como dar sequência ao processo de formação pela falta dos juniores, e como o Baeta vai disputar uma competição que precisa de meninos novos, conseguimos estreitar a relação e alguns atletas que estouraram idade do sub-17 serão avaliados e, se possível, integrados ao grupo profissional. É mais uma parceria que avança nosso projeto”, destacou.