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Campeã dos Jogos Universitários, juiz-forana disputa Brasileiro de xadrez no fim do mês

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A juiz-forana Isabella Conti de Freitas, de 20 anos, se sagrou campeã de xadrez nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs) – a maior competição em âmbito universitário da América Latina – no último domingo (15), em Joinville. Na competição, ela representou o UniAcademia e o Clube Bom Pastor e venceu todas as seis partidas que disputou. Agora, o foco é em se preparar para Campeonato Brasileiro que acontece no fim deste mês, em Santa Catarina.

“Faço muitas coisas, ainda tem a faculdade. Mas, nos próximos dias, vou pegar o xadrez a fundo. Jogarei o Campeonato Brasileiro entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro, que garante vaga para as Olimpíadas. Vai ser muito difícil, mas quero muito representar o Brasil”, pretende, contando que também concilia a atividade de ministrar aulas de xadrez, junto ao mestre André Diamente. A juiz-forana também é embaixadora da ONG Woolmakers’ Code, que ensina a área de tecnologia para mulheres.

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Isabella Conti venceu todas as disputas no JUBs e, agora, focará em competição que pode render vaga olímpica (Divulgação JUBs)

Trajetória

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Aluna do segundo período de Sistemas de Informação do UniAcademia, Isabella começou no xadrez bem pequena e de forma recreativa, inspirada pelo seu avô. Ele também ensinou seus irmãos e primos a jogarem, conta. “Quando completei 8 anos, comecei a praticar xadrez na escola e a participar dos campeonatos. No meu primeiro, fiquei em terceiro lugar”, relembra.

A partir dessa conquista, Isabella se encantou de vez pela modalidade. Com incentivo também de seu pai, que jogava xadrez na faculdade, ela foi participando, cada vez mais, de competições maiores. Hoje, ela treina xadrez, no mínimo, duas horas por dia e coleciona títulos como o de campeã brasileira sub-16 e sub-18, e vencedora do Sul-Americano sub-16. Ela também disputou o Parapan-Americano, no Chile, e o Mundial, na Grécia. Além disso, participou das Olimpíadas sub-20, em 2020.

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Mesmo com todo o sucesso, e apesar do sonho em disputar as Olimpíadas, Isabella não quer viver completamente do xadrez. “Para o meu futuro, só quero jogar bem e melhorar. Não é minha intenção ser top-1 do Brasil. Tenho mesmo é vontade de trabalhar na área de tecnologia, usando o que o xadrez me proporciona tanto para minha vida profissional quanto para o lado pessoal.”

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A nova conquista

Conforme conta a atleta, moradora do Bairro São Pedro, Cidade Alta, o JUBs teve um alto nível de dificuldade e, por isso, ela não imaginava vencer. “Disputei com muitas jogadoras boas. Fui para a competição com a ideia de jogar bem, sem ser pressionada, mais tranquila, e deu muito certo. É um sentimento muito gratificante, bom para a alma saber que os trabalhos estão dando certo, que valeu a pena perder uma semana de aula para jogar”, declara Isabella.

Ainda sobre o JUBs, a juiz-forana comemora a oportunidade de ter encontrado amigos que moram em outras cidade e que, já algum tempo, enfrenta nas competições. A atleta também tece elogios à organização. “Foi tudo ótimo, uma experiência muito rica. Além do xadrez, participei de eventos e acompanhei a disputa de outras modalidades.”

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