“Vários amigos nossos de Juiz de Fora receberam mensagens de diversas cidades do país dizendo que viram a bandeira. Foi muito legal, pois todos os quatro amigos aqui presentes são torcedores do Galo Carijó. Trouxemos nossas camisas e ainda a utilizaremos também segurando a bandeira, que, por sinal, estará presente nos dois próximos jogos do Brasil”, conta Edesio à Tribuna.
Na Rússia desde a última quarta-feira (13) ao lado de Eduardo Moraes, Renato Brega e Flávio Bara, Edesio ainda se emocionou com o carinho recebido por torcedores de outros países. “Após o jogo de abertura ficamos na Praça Vermelha, e duas coisas nos surpreenderam. A primeira foi a festa feita pela torcida russa, que contagiou todas as pessoas do mundo que vieram acompanhar a Copa. A segunda foi presenciar e viver a emoção de ser brasileiro. Toda hora éramos parados para tirar fotos simplesmente por estarmos com a camisa do Brasil. Chega a ser emocionante receber abraços e sorrisos de crianças que adoram futebol e são fãs do Brasil”, relata.
Edesio e os amigos contam que aproveitam cada segundo da experiência desde então. “Alugamos um carro em Moscou e partimos para a cidade de Voronej, onde assistimos Portugal e Espanha. A cidade fica no meio do caminho até Rostov, onde o Brasil estreou. Nessa segunda (18), partimos para Sochi, totalizando 1.600km de carro e, de lá, pegamos um voo até São Petersburgo para assistir o segundo jogo brasileiro, contra a Costa Rica. No dia 25 iremos pegar um trem bala e voltamos para Moscou, onde iremos assistir Brasil e Sérvia”, planeja.
Nem mesmo o empate na estreia desanimou o quarteto. “Foi muito legal! Foi tocante, tão longe, escutar o hino do Brasil. Continuamos acreditando muito em nossa Seleção. Toda estreia é sempre difícil, mas seguimos achando que estamos no nível das melhores equipes e, sendo assim, no páreo pelo título”, analisa Edesio.