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Três juiz-foranos e uma tocantinense disputam títulos do Brasileiro de Kickboxing

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“A única coisa que quero é voltar com o título para casa”. É com esse espírito que o atleta Igor Ribeiro, da Chakuriki Gym, irá encarar o Campeonato Brasileiro de Kickboxing, que teve início nesta quinta-feira (16), com as pesagens, e segue durante todo o final de semana em Vitória-ES. A equipe que disputará o nacional conta também com os juiz-foranos Caio Henrique Santana e Thiago Henrique Rezende, além de Bárbara Rocha Moreira, de Tocantins (MG), auxiliados pelo mestre Carlos Silva.

Os atletas treinam de duas a três vezes por dia, entre atividades técnicas e uma física. Mas, com a proximidade do Brasileiro, o cuidado tem sido redobrado. Para evitar lesões e ter uma preparação direcionada, os trabalhos realizados recentemente têm sido táticos e estratégicos. “Estamos na melhor fase possível. O Campeonato Brasileiro é muito disputado, são os melhores do Brasil, aqueles que se classificam de cada estado. Vai ser uma guerra. Estou bem preparado, meu time também. Com certeza estou indo para buscar o título”; projeta Igor.

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No ano passado, Igor também participou do Campeonato Brasileiro, que, naquela ocasião, aconteceu no Rio de Janeiro. Porém, a competição atrasou, e não foi possível decretar um vencedor. “Por causa de problemas na organização, eu iria fazer quatro lutas por dia, mas no kickboxing só podemos fazer duas, no máximo. Então, eu precisaria de dois dias para terminar minha categoria. Como o evento teve um atraso, eu só fui lutar no último dia. Fiz duas lutas, ganhei as duas, uma por nocaute e uma por ponto. Mas, dentro do evento todo, minha categoria foi a única em que não teve um campeão”, se recorda. “Esse ano estou ainda mais motivado, me sinto muito mais preparado, forte e experiente. Certeza que esse ano vamos trazer um resultado bem bacana para Juiz de Fora”, promete o atleta.

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Igor, Barbara, treinador Léo, Thiago, Ricardo Dekker e Caio (Foto: Divulgação)

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O kickboxing

O kickboxing se assemelha ao muay-thai, mas não é permitido joelhadas. Além disso, a luta é mais em pé e dinâmica, como acredita Igor. “As duas trabalham socos, chutes, joelhadas. A diferença é que quando o lutador agarra, aproxima e segura (clinch), no muay thai pode ficar segurando o tempo que quiser. No ‘kick’ não, só pode bater uma joelhada e soltar. Possui mais a parte dinâmica da luta em pé, trocação. A própria regra não deixa ficar muito tempo agarrado, cozinhando a luta. Também não usamos cotovelos. A pontuação também é diferente, no kickboxing o golpe limpo e o volume, a quantidade, contam muito”, destrincha o lutador.

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Ao passo que o título brasileiro se tornou obsessão, Igor explica o panorama da modalidade, de menor apoio em Minas, e enxerga a competição com um nível alto. “No kickboxing, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná possuem muito mais investimento que os outros. Por isso, sempre chegam forte. Mas vamos para Vitória surpreender”, promete.

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