Poucas informações, mas muito otimismo. Desta forma, o Tupynambás dá a largada no Módulo II do Campeonato Mineiro em compromisso diante do Social, às 16h deste sábado (17), no Estádio Louis Ensch, o Luizão, em Coronel Fabriciano (MG). Sob comando do técnico Guiba, 45 anos, o elenco, que visa ao acesso à primeira divisão estadual, foi formado por atletas que já haviam trabalhado com os integrantes da comissão técnica em clubes como Villa Nova (MG) e Araxá (MG), além de passagens pela base de grandes equipes do país. Entre os nomes de destaque estão o goleiro Glaysson e o atacante Ademilson, ídolos do rival Tupi, que devem ser titulares neste sábado.
A relação completa dos jogadores não foi divulgada para proteger o assédio de outras equipes em virtude da necessidade do adiamento das assinaturas de contrato com o Alvirrubro. As eleições do Baeta, previstas para novembro, acabaram definidas apenas no final de janeiro por meio de decisão judicial. A posse de Jorge Dias, novo mandatário do clube, ocorreu sem a formação da diretoria e apresentação de documentos necessários para inscrever atletas, por exemplo, pela falta de transição entre as gestões.
Logo, o gerente de futebol do clube, Alberto Simão, realizou manobra que teve desfecho apenas esta semana para conseguir regularizar o elenco. Ao todo, o Leão conseguiu inscrever 15 jogadores para a estreia, número que não interfere no otimismo de Guiba. “Mesmo com os problemas extra-campo a nossa pré-temporada foi boa. Realizamos trabalhos intensos apesar do pouco tempo. Foram 48 sessões de treinamentos em 25 dias de preparação. A questão do BID atrapalha um pouco, não temos todo o grupo à disposição, mas nossos objetivos foram alcançados nesse período e estamos preparados para realizar uma boa partida”, avalia.
A competição, sub-24, permite até sete atletas por clube acima desta idade. Além dos veteranos Glaysson e Ademilson, o Tupynambás deve contar com reforços experientes como o defensor Catatau, 34, lateral-direito e volante com passagens por clubes do Amazonas, como o Fast Club e São Raimundo. Há ainda os zagueiros Adriano, 25, e Aurélio, 24. O primeiro já atuou em equipes como Mamoré (MG) e Jacutinga (MG), e o companheiro de setor passou pela base da Portuguesa (SP), além dos profissionais do Tupã (SP) e também do Jacutinga (MG). No ataque, Felipe Linhares pode atuar com Ademilson. Felipe, 25, defendeu o Rio Branco (ES) em 2017 e teve início no Resende (RJ), com atuações ainda nos mineiros Figueirense e Valeriodoce.
Com este sexteto já regularizado, Guiba aposta no auxílio dentro e fora de campo aos novatos da equipe. “Espero que os mais experientes também façam um grande campeonato, usando sua maturidade e rodagem, além de ajudar os mais jovens através das conversas, como já vem sendo feito no dia a dia. Eles optaram por morar com os mais novos e isso tem ajudado bastante. Acredito muito na minha equipe e procuro me preocupar o mínimo com o adversário ao conhecer meu grupo. Iniciamos a partida com a proposta de buscar os 3 pontos, ou um empate, na pior das hipóteses”, projeta Guiba.
Sistema de disputa em turno único
A edição de 2018 do Módulo II obteve formato alterado. Antes divididas em grupos regionalizadas, as 12 equipes participantes irão jogar entre si em turno único. As quatro melhores campanhas são premiadas com vaga nas semifinais, com os vencedores classificados à decisão. As fases de mata-mata, competidas em dois jogos (ida e volta), não terão vantagem de resultados iguais pelo melhor colocado nos pontos corridos. Logo, se houver dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols, a vaga é definida nos pênaltis.
A competição é disputada na categoria sub-24, com atletas nascidos até 1994, mas os clubes têm direito de inscrever até sete jogadores acima desta idade. Cada elenco pode contar com, no máximo, 30 atletas regularizados. Além de Tupynambás e Social, lutam por vaga na primeira divisão estadual América-TO, CAP Uberlândia, Tricordiano, Democrata-SL, Mamoré, Betinense, Guarani, Ipatinga, Nacional de Muriaé e Uberaba.