Depois de conquistar o acesso para a Superliga B e o título da Superliga C na última quarta-feira (15), o JF Vôlei retorna para Juiz de Fora e já pensa na disputa da segunda divisão nacional do vôlei. Quem garante é Daniel Schimitz, técnico que comandou a equipe no Campeonato Mineiro e na campanha invicta na Terceira Divisão do vôlei nacional.
“Nesse primeiro momento, a gente está na fase de comemorar, de ficar feliz com essa conquista, que é retorno à Superliga B. Era o grande objetivo da temporada e ele foi alcançado com louvor. A gente está numa fase também de descansar, porque foi uma semana muito desgastante lá em São Sebastião (cidade-sede do grupo do JF Vôlei na Superliga C)”, afirma o treinador. “A partir da próxima (semana), a gente começa a discutir o planejamento da Superliga B e a questão com relação aos atletas”, afirma.
O JF Vôlei terá pouco tempo para virar a chave e fechar o elenco para a Superliga B. Isso porque a Segunda Divisão nacional, ainda que não tenha data oficializada, deve acontecer nos primeiros meses de 2024. Nos últimos anos, a competição iniciou em janeiro.
Equipe entrou como favorita
O JF Vôlei estava no Grupo 6 da Superliga C, sediado em São Sebastião (SP), juntamente com PM Itapagipe (MG), além dos paulistanos São Sebastião/OBI, Esporte Clube Praia Grande e Fundesport Araraquara (SP). A equipe juiz-forana venceu todos os adversários por 3 sets a 0 — sendo um desses resultados por W.O, contra o PM Itapagipe.
Para Daniel, o desempenho com sobras na competição não foi uma surpresa. “Visto o que nós fizemos no Campeonato Mineiro, e em cada dia de treinamento ao longo desses três meses e meio de trabalho, era o que a gente esperava, que a equipe fizesse grandes jogos, colocasse em quadra tudo que a gente trabalhou e aprimorou ao longo desse período”, diz.
Daniel destaca que a participação do JF Vôlei no Campeonato Mineiro, competição em que a equipe ficou em quarto lugar, e enfrentou apenas times da Primeira Divisão, foi fundamental para a preparação para a Superliga C. “Foram 12 jogos contra cinco equipes da Superliga A, sendo que nós conseguimos a vitória sobre duas delas e fizemos grandes jogos contra as outras, e isso nos proporcionou um nível de exigência muito alto, bem acima do que seríamos exigidos na Superliga C”, analisa Schimitz.
*Estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva