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Jogadores do Tupi se animam para duelo contra o Paysandu

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O Tupi já está em solo paraense para iniciar a decisão de uma vaga na Série B do Campeonato Brasileiro em 2015 com o Paysandu. A equipe juiz-forana chegou no início da noite de quinta (16) a Belém, onde enfrenta o time da casa neste sábado (18), às 16h, no Mangueirão, no jogo de ida do mata-mata das quartas de final da Terceirona. A expectativa é de que o torcedor bicolor compareça em massa para apoiar sua equipe nesta primeira partida do confronto, mas o Carijó tem em seu elenco jogadores que já enfrentaram um grande estádio completamente lotado torcendo contra, e não acharam nenhum bicho papão.

Em 2011, quando o Tupi conquistou o título do Campeonato Brasileiro da Série D em cima do Santa Cruz, vencendo em Recife por 2 a 0 diante dos olhos de mais de 50 mil tricolores, quatro atletas do atual elenco estavam em campo. O goleiro Rodrigo, o zagueiro Wesley Ladeira, o lateral-direito Henrique e o centroavante Ademilson se lembram bem de como foi o maior triunfo da mais que centenária história do time de Juiz de Fora.

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Nesse primeiro confronto com o Papão da Curuzu, a intenção é usar a experiência adquirida naquela época para ajudar o novo grupo na busca por um bom resultado amanhã no Mangueirão. “Jogar com estádio lotado motiva, independente se é contra ou a favor. Isso é que é o gostoso do futebol. Quando a gente joga com o torcedor contra, no meu caso principalmente, se o trabalho está fluindo bem, a torcida começa a ficar irritada, te xingando, pegando no pé. Posso te falar que gosto disso, porque aí sei que estou tendo uma atuação que atrapalha o adversário. As vaias e xingamentos motivam”, diz Rodrigo.

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Segundo o arqueiro, o principal problema deve acontecer nos movimento iniciais da partida e ficam por conta do barulho vindo das arquibancadas. Mas o grupo já entrará em campo sabendo o que fazer para contornar a situação. “Em 2011, os 15 primeiros minutos foram essenciais no Arruda para fazermos um grande jogo. Claro que sentimos a falta de comunicação, muito barulho, é difícil se comunicar, mas agora, com essa experiência vivida, já procuramos combinar palavras-chave e barulhos diferentes para que nada saia da formação que treinamos”, explica.

“Bom de jogar”
Desde que ficou sabendo qual seria o oponente na disputa pelo acesso, o zagueiro Wesley Ladeira já projeta a partida e considera que é nesses momentos que todos os atletas de futebol querem estar. “Quando ficou definido que era o Paysandu, comentei com meus companheiros: ‘será um jogo bom de jogar’. É um time de tradição, um estádio grande, que vai estar lotado, como o jogador quer, sempre, contra ou a favor. É nos grandes confrontos que o atleta se sente realizado. Será bom para todos e, se Deus quiser, vamos conseguir esse acesso.”
Com a experiência de 2011 sendo revivida, o ídolo carijó Ademilson, que também já jogou no Paysandu, acredita que a fórmula para que o Carijó se dê bem amanhã é basicamente a mesma do Arruda. “Nosso time tem jogadores experientes e que estão acostumados a essa situação. Não deixa de ser uma decisão também. Em 2011 estávamos em busca de um título e encaixamos uma bela partida. Trazer essa lembrança é benéfico, pois, pelo menos para mim, estamos passando pela mesma situação. Esse acesso é nosso título nesse momento, e esperamos ter êxito.”

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