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Atleta do UFC, juiz-forano Felipe Silva aprimora seu MMA

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Felipe reforça a equipe de Elizeu Capoeira no treinamento de muay thai (Foto: Leonardo Costa)
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Como atleta, o juiz-forano Felipe Silva é notícia em todo o mundo, sobretudo após estreia no UFC, em agosto do ano passado, com vitória após nocaute em apenas 1min13s sobre o canadense Shane Campbell, que competia em casa. Seu elevado nível de muay thai não é novidade para quem o conhece. O que pouca gente conhece é seu lado “didático”. Aos 33 anos, enquanto ainda não possui disputa agendada no maior evento de artes marciais mistas (MMA) do mundo, o lutador reforça o staff do paranaense Elizeu Capoeira, que enfrenta, no próximo sábado (22), o norte-americano Lyman Good pelos meio-médios no UFC Long Island, em Nova York (EUA).

À Tribuna, o local contou que o trabalho com Elizeu tem sido muito benéfico. “Em 2015, o Elizeu assinou com o UFC. Tivemos passagens também pelo Jungle Fight e outras competições nacionais de grande porte. Ele tem um currículo de três lutas no UFC, com duas vitórias. Consigo adquirir uma experiência muito grande porque quando cada atleta vai lutar a gente consegue ver quais são suas qualidades e fantasmas. Isso me ajudou bastante a amadurecer como atleta também.”

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O auxílio de Felipe Silva como treinador, sempre de base no muay thai, seu carro-chefe, já vem de algum tempo. “Ainda era grau azul-escuro na modalidade, mas dava aulas sob supervisão de um professor grau preto. Em 2009 vim para Curitiba (PR) integrar a equipe da CM System, que é voltada para o MMA, já que em Minas a gente realiza um trabalho voltado ao muay thai. Dois anos depois conheci o Elizeu, quando ele veio para a equipe. Ali começamos uma amizade bem bacana como parceiros de treino. Nessa época eu já era formado grau preto de muay thai e estava começando a ministrar os treinos nessa luta pela CM System, onde hoje sou o treinador-chefe na luta em pé”, relata.

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A evolução acaba refletindo em cada trabalho de Felipe pelos diferentes cenários encontrados no octógono. “O diferencial de estar treinando com ícones do MMA brasileiro é que você acaba tendo mais confiança naquilo que faz. E cada um é melhor em um ponto. Um é forte no chão, outro bom nas quedas, então conseguimos trocar muitas informações e isso ajuda demais.”

Confiança do aluno e amigo

Se o professor reitera o aprendizado na convivência com atletas como Elizeu Capoeira, o aluno mantém o tom. “O Felipe Silva, além da parte da estratégia em pé, do muay thai, também me auxilia muito na estratégia em cima do MMA, de como encaixar meu jogo”, revela o paranaense à Tribuna. A relação da dupla é tão valorizada, que Elizeu não abre mão da presença do companheiro de treinos e professor.

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“Criamos um vínculo de amizade muito grande. Eu confio nele e é difícil estar em uma luta sem tê-lo por perto. Me sinto bem para lutar quando ele está próximo. O Felipe já me conhece bem, desde a questão psicológica até a física. Sabe minha forma de agir e como contornar a situação para que eu me saia bem. Então, tanto como pessoa, quanto como mestre é uma relação completa e espero que a gente tenha essa convivência por muito tempo e quem sabe disputar cinturões e ter muitas histórias para contar. E que eu contribua para o lado atleta do Felipe também, para que cresça cada vez mais na categoria”, projeta Capoeira.

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