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Pickleball: conheça o esporte que guarda semelhanças com o tênis

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O pickleball é um esporte que combina elementos de diversas modalidades. A dinâmica é semelhante à do tênis, mas com uma raquete menor e uma bola perfurada, mais leve e de plástico. A quadra é semelhante à de badminton, geralmente com seis metros de largura e 13 de comprimento. O objetivo é rebater a bola sobre a rede de modo que o adversário não consiga devolvê-la, marcando pontos quando isso acontece. O jogo pode ser disputados em duplas ou individualmente.

Em Juiz de Fora, há uma quadra de pickleball no Clube do Papo (Alameda – Estr. Eng. Gentil Forn, S/N – São Pedro). O esporte é o 12º do “TM Esporte Clube”, série que mostra as mais diferentes modalidades esportivas que podem ser praticadas na cidade. Até o momento, foram abordados o paraquedismo, a esgrima, o rapel, o foot table, a canoagem, o parapente, a bocha, o squash, a escalada indoor, o aikido, e, por último, o padel.

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Reportagem vivenciou a prática do esporte no Clube do Papo (Foto: Felipe Couri)

Talento do pickleball

Um dos jogadores da modalidade no município é Felipe Machado, de 48 anos, morador do Bairro São Mateus, Zona Sul. Ele começou no tênis aos 15 anos, e, depois, passou a praticar beach tennis e padel. O interesse pelo pickleball surgiu ao ver vídeos na internet durante a pandemia. Como havia uma antiga quadra de peteca não utilizada no clube, ele e um amigo reformaram o local há dois anos para começar a prática. No ano passado, Machado participou do Campeonato Brasileiro do esporte.

“Joguei na categoria intermediária e fui vice-campeão na disputa individual. O evento foi em São Paulo, onde o esporte está bem evoluído, com cerca de 200 quadras”, explica. No Brasil, o pickleball iniciou em Governador Valadares, cidade com muitos imigrantes dos Estados Unidos – país que conta com mais de 30 milhões de praticantes da modalidade, além de duas ligas profissionais.

Felipe Machado (à esquerda) já disputou competições da modalidade (Foto: Felipe Couri)

Valências e particularidades

Para ser um bom jogador de pickleball, o jogador precisa ter equilíbrio, força, e, principalmente, noção de espaço, diz Machado. “O treinamento e a repetição dentro da quadra são essenciais para melhorar. Mas é possível já jogar no primeiro contato, porque é fácil e democrático. Falta mais divulgação para haver interesse. Não temos torneios na cidade, por exemplo. Com mais quadras e investimento, o esporte certamente fará sucesso, porque quem experimenta, apaixona”, enxerga.

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Sobre as particularidades do esporte, o jogador entende que o esporte tem golpes muito parecidos com o do tênis. “Mas a raquete é menor e a bola bem leve. Há algumas regras próprias, como a de não poder ‘volear’ em uma área específica, chamada ‘cozinha’, em que precisa esperar a bola quicar para rebater”. Os interessados em praticar o pickleball podem entrar em contato com Felipe Machado através do número (32) 98834-9006. Com ele, outras 12 pessoas fazem a atividade no Clube do Papo.

Raquete e bola são diferenciações do pickleball para o tênis (Foto: Felipe Couri)

“Dinâmico e rápido”

Outro atleta da modalidade é Thiago Caifa, de 40 anos, morador do Centro. Ele também veio do tênis, e começou no pickleball há oito meses. “É um esporte bem legal e democrático, e é fácil formar parceria. Ao contrário do futebol, que você precisa de um grande número de pessoas, no pickleball, é só arrumar mais um jogador, e o jogo está fechado. Para fazer um bom exercício e suar a camisa é ótimo, por ser dinâmico e rápido”.

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Para ele, o esporte é sinônimo de distração. “Entro na quadra e não penso em mais nada, apenas pegar a bolinha e fazer o ponto. Além disso, a atividade física me ajuda a desenvolver o equilíbrio e outras áreas do corpo. Só sinto falta de mais adeptos e quadras, só temos essa na cidade. Recomendo a todos que venham jogar”.

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