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Na primeira edição, na manhã de 10 de setembro de 2017, cerca de cem ciclistas de Juiz de Fora e região se reuniam na Avenida Brasil, para disputar o Desafio JF de Ciclismo e rememorar tempos áureos do esporte na cidade, nas décadas de 1980 e 1990, quando havia um ranking e competições por bairros do município. No próximo domingo (18), a partir das 7h, a Avenida Brasil deve receber quase 200 participantes da segunda edição do evento que, novamente em circuito plano de 2km, busca a consolidação do torneio de speed no calendário juiz-forano.
O Desafio possui largadas a partir das 7h45 em frente ao Clube de Tênis Dom Pedro II, no Bairro Mariano Procópio, e valerá pontos pelos rankings da Federação Mineira de Ciclismo (FMC) e Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC). A organização é da Bike Light e conta com apoio da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). O trajeto vai entre as pontes do Manoel Honório e de Santa Terezinha, sempre na Avenida Brasil. As inscrições ainda estão abertas. Até esta sexta-feira (16), o site da Bike light recebe novas participações pelo valor de R$ 100 nas categorias masculinas. Para as mulheres, as inscrições são gratuitas. No domingo, dia do evento, o valor para os homens sobe para R$ 120. Ao todo, R$ 4.800 serão divididos em premiações por categorias, também segmentadas, mas por faixa etária e nível de experiência.
De acordo com o organizador do Desafio, Felipe Gomes “Mamão”, além de mineiros, existe a expectativa da participação de ciclistas do Rio de Janeiro, São Paulo e outros estados, o que contribui no processo de solidificar a prova no calendário local. “Ano passado, a prova contou com cem inscritos e, para esta edição, já acredito que venham de 150 a 200, um aumento significativo. Mantivemos o circuito, a prova faz parte dos rankings da CBC e da FMC e ainda tem o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) da PJF. Nossa intenção em repetir o evento é justamente fortalecer o esporte na cidade e região, voltar às raízes e aumentar o nível”, destaca.
“Como a F1”
No evento, os participantes da prova, sobretudo os juiz-foranos, irão passar por experiência não vivenciada durante os treinamentos. A possibilidade de os atletas pedalarem em plena Avenida Brasil, sem o trânsito normal, é um dos atrativos da disputa. Somado ao circuito curto e plano, além dos objetivos individuais, Mamão faz comparação com uma outra paixão antiga do brasileiro.
“O mais complexo na organização desse evento é a questão do local, um ponto estratégico e que foi aprovado pela Settra. No Centro é melhor para o público conhecer a prática, ser incentivado a andar de bike e pode contribuir até para termos mais ciclovias. E o Desafio é como na Fórmula 1: os participantes gostam de bater seus recordes. Se fizeram uma volta em 2min35s, no ano seguinte cada um vai querer baixar seu tempo, tem um parâmetro em um circuito plano”, relata.