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‘Desafio da vida’: Tupi apresenta novo treinador para o Módulo II

Igor Guerra é o novo técnico do Aymorés

(Foto: Leonardo Costa)

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Novo técnico foi apresentado pela diretoria carijó nesta sexta (Foto: Leonardo Costa)
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O Tupi apresentou, nesta sexta-feira (16), na sede social, o seu novo técnico, Igor Guerra, de 36 anos. Ele, que estava à frente da categoria sub-17 do Atlético-MG, será responsável por comandar o Galo Carijó no Módulo II do Campeonato Mineiro, com início previsto em 4 de maio. O restante da comissão ainda não foi apresentado, mas, de acordo com a cúpula do clube, os nomes estão bem encaminhados. O Tupi começará seus trabalhos no dia 13 de março, em uma seletiva com cerca de 50 atletas. Em abril, haverá a chegada da maior parte do elenco, que, segundo a agremiação, está atuando na Primeira Divisão dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro e nas regiões Sul e Nordeste.

De acordo com Igor, sua opção por aceitar o convite do Tupi aconteceu devido à importância e o peso do clube em Minas Gerais juntamente com a transparência oferecida pelo clube. “Pude receber da diretoria um projeto sério, com uma ambição muito grande. Não querem simplesmente disputar essa competição, não é apenas o acesso, é algo maior. Sei da responsabilidade e que a folha salarial não está entre as maiores do Módulo II. Mas com as condições que a diretoria está dando, vamos honrar com o nosso objetivo passo a passo, jogo após jogo. Acredito muito nesse planejamento e no trabalho honesto”, frisa.

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“Cansar o adversário”

“É pensar nesse objetivo como desafio da vida, da carreira”, afirma Igor (Foto: Leonardo Costa)

Questionado sobre o estilo de jogo que pretende implementar, o treinador responde que sempre tenta montar um time que tenha a posse de bola. “Temos que cansar e desgastar o adversário, para que ele corra bastante atrás da bola, e, assim, tenhamos mais espaço e cheguemos a mais conclusões, com uma probabilidade maior de fazer gols”, entende. O mais importante, para ele, é mesclar atletas jovens e experientes que “vistam de coração” a camisa do Tupi.

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“É pensar nesse objetivo como desafio da vida, da carreira. Passei por categorias de base e pude entender melhor essa transição até o profissional e a necessidade de experiência dentro de uma competição. A ideia é ter atletas novos até pela minha filosofia, um jogo de mais intensidade e agressivo. Mas precisamos também de experiência pelo suporte mental e emocional, que conta muito desde a estreia. Para contratar, vamos fazer análises e comparativos de jogadores da mesma posição que se encaixem no perfil, e, a partir do orçamento, selecionar e montar o grupo”, planeja.

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Conforme o treinador, a maior parte do jogadores que chegarão ao Tupi, no momento, jogam a Primeira Divisão estadual. “Pensamos na mentalidade deles, fazendo uma pesquisa de mercado, vendo jogos e ligando para antigos treinadores, dirigentes e companheiros. Fazemos esse levantamento, perguntamos se é um atleta de grupo, que tenha respeito pela diretoria e pelos companheiros”.

A partir dessa ideia, Igor terá uma pré-temporada curta, já que as peças principais do elenco chegarão no decorrer de abril. Mas isso não preocupa o técnico, o qual diz já ter trabalhado com pouco prazo em outros clubes. “Ganhamos corpo a partir de quarta ou quinta rodada da competição, até todos compreenderem o processo do trabalho e a filosofia do jogo, além de pegar entrosamento. Quanto mais em forma o atleta tiver, mais fácil para a gente”, enxerga. Outro ponto que o comandante pretende focar em sua equipe é a bola parada. “Decide muito, já temos estratégias para trazer bons batedores e finalizadores de bola parada na parte defensiva e ofensiva”.

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“Plano A” do Tupi

No entendimento do gerente de futebol do Tupi, Marcelo Fidelis, Igor é o nome certo para levar o clube ao principal objetivo do ano, o acesso para o Módulo I do Campeonato Mineiro. “Ele tem vários contatos, sempre foi o plano A, e nunca pensamos em um plano B. Teve propostas de outros clubes com salário maior, mas o projeto que apresentamos com as condições que daremos para nossos atletas foram primordiais. Conversei com vários atletas que jogaram contra e a favor do Igor, e falam que ele sabe dar um ‘nó tático’ nos adversários. É uma metodologia que me agrada muito”, avalia o gerente.

O novo técnico carijó estava à frente da equipe sub-17 do Atlético-MG, clube com o qual tinha contrato até este mês. Antes do Galo da capital, o profissional, ainda na base, conquistou o vice-campeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior, em 2019, como auxiliar técnico do sub-20 do Vasco.

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No ano passado, Igor teve sua primeira experiência no futebol profissional. Pela URT, e justamente no Módulo II do Mineiro, o treinador chegou a terminar a primeira fase na liderança, em campanha de sete vitórias, um empate e três derrotas em 11 rodadas, mas acabou na quarta colocação do hexagonal final, com três triunfos, um empate e cinco partidas perdidas, sem o acesso obtido com o Trovão Azul.

Curiosamente, na trajetória pela equipe de Patos de Minas, Igor enfrentou a dupla Tu-Tu em Juiz de Fora. A URT venceu o Tupynambás na UFJF, por 2 a 1, e o Tupi, na última rodada do estadual, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Na ocasião, nenhum clube juiz-forano avançou para a fase final do Módulo II.

*sob supervisão do editor Gabriel Silva

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