Se o torcedor juiz-forano ou mesmo o elenco do Tupynambás olhar somente a tabela de classificação do Campeonato Mineiro, a armadilha estará posicionada. Isto porque nesta segunda-feira (18), o Baeta tem pela frente duelo com a URT, lanterna do Estadual. O duelo, às 19h no Zama Maciel, em Patos de Minas, contudo, envolve o crescimento na temporada dos donos da casa, em contraste com um Leão que não sabe o que é vencer há quatro jogos e marcar gol há dois.
O Tupynambás iniciou a sétima rodada da competição no sexto lugar, com 8 pontos somados, em situação ainda confortável quanto ao rebaixamento e busca da classificação para as quartas de final, destinada aos oito melhores. O primeiro fora do G8 é a Caldense, com 4 pontos apenas. A URT, em contrapartida, tem apenas 2 pontos no Mineiro, com um jogo a menos em relação aos rivais. Ainda assim, o time vem de evolução após eliminar o Coritiba pela Copa do Brasil na última quinta (14), com vitória de 3 a 2 diante do torcedor. Logo, as dificuldades esperadas pelo Tupynambás vão além do embate contra a equipe de pior colocação no Estadual.
“Precisam da vitória e vão buscar isso a qualquer custo. E sabemos que jogar lá já é complicado, um campo mais aguerrido, a torcida mais próxima, um gramado um pouco mais pesado do que estamos acostumados, e um time forte fisicamente. Então com certeza vamos buscar nossas qualidades para sair com pontos e conseguir essa classificação o quanto antes”, projeta o técnico do Baeta, Felipe Surian.
Sem vencer desde o clássico Tu-Tu, de 23 de janeiro, pela segunda rodada, o Tupynambás, do experiente volante Léo Salino, ainda tem a missão de voltar a balançar as redes após duas partidas. “Creio que temos que tomar melhores decisões na frente, temos pecado no último passe, sendo ansiosos, isso aconteceu comigo e com meu irmão (Leandro Salino) contra o Tombense. Tivemos chances de fazer o gol, mas escolhemos uma opção errada. É ter tranquilidade para concluir em gol e conseguir de novo as vitórias”, projeta, antes de avaliar a campanha juiz-forana até o momento.
“Está sendo de razoável para boa (a campanha), até se tratando do primeiro ano do clube na primeira divisão após muito tempo. Perdemos alguns pontos importantes em casa, mas recuperamos fora. A URT é um adversário muito difícil, mas viemos fazendo bons jogos com os times do interior e esperamos fazer mais uma grande partida pela vitória e para carimbar nossa classificação entre os oito melhores, que é o mais importante”, opina.
Mudanças previstas
Para o duelo, o comandante juiz-forano novamente fez mistério, com treinos de sexta e sábado fechados à imprensa. A equipe deve ter a estreia de Marcelinho. Sem o beque Felipe Gregory, que se recupera de cirurgia no nariz, Surian pode levar Marcelinho à zaga ao lado de Adriano, ou optar por Halisson. Neste último caso, Marcelinho pode ir à lateral direita. Esta será a sexta troca de linha defensiva do time em sete jogos. O Tupynambás pode começar com Renan Rinaldi; Marcelinho (Gustavo), Halisson (Marcelinho), Adriano e Lucas Hipólito; Marcel, Léo Salino e Leandro Salino; Igor Soares, Geovani e Ademilson.
Do lado da URT, comandada por Ito Roque, nomes conhecidos devem entrar em campo, casos do centroavante Reis e do meia Kaio Wilker, ambos ex-Tupi, além do zagueiro ex-Cruzeiro, Gladstone, e do experiente meia Cascata, camisa 10 do time.