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Juiz-foranos são campeões sul-americanos de jiu-jítsu

jiu jitsu by arquivo pessoal
Ambos representaram a equipe Alliance JF na categoria master da competição (Foto: Arquivo Pessoal)
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O jiu-jítsu juiz-forano garantiu dois títulos internacionais no último fim de semana. Os atletas Antônio Augusto e Mara Azevedo, da equipe Alliance e treinados pelo mestre Paulo Borracha, subiram no lugar mais alto do pódio do Campeonato Sul-americano de Jiu-Jítsu, organizado pela Confederação Brasileira (CBJJ) e pela Federação Internacional da arte marcial (IBJJF). Antônio ficou com o ouro da categoria master, faixa azul, entre os meio-pesados, e Mara conquistou o título também na disputa master, mas de faixa roxa entre as competidoras peso-pena.
A competição, realizada na Vila Militar de Deodoro, no Rio de Janeiro, entre quinta (10) e sexta-feira (13) contou com uma série de normas protocolares tendo em vista a pandemia de Covid-19. Sem público e com equipe reduzida, o juiz-forano Antônio conta que o desafio fica ainda maior nessas circunstâncias e, consequentemente, o significado da conquista também.

“Lutei com o coração na mão. Isso triplica a ansiedade da luta. Normalmente temos vários companheiros e toda a equipe envolvida na preparação. Tivemos um número menor de atletas para ajudar nos treinos. Mas no meu caso tive um ótimo suporte, meu mestre, preparadores físicos, nutricionista e fisioterapeuta. Ganhar esse título é sem igual e poder representar todos que me ajudaram é maravilhoso”, conta.
Ainda conforme o lutador, que já retornou a rotina de treinos, o próximo objetivo é o Aberto de Verão da Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro (FJJRIO), previsto para o início do ano que vem. “Seguindo os protocolos de segurança, agora é treinar forte dentro do que é permitido, para quando chegar 2021 buscar o máximo de títulos para Juiz de Fora e para minha equipe.”

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De volta após 11 meses

Para a juiz-forana Mara Azevedo o tempo fora da rotina de treinos e competições por conta da pandemia cobrou o seu preço, sendo o grande oponente dentro da disputa. “Acho que a grande dificuldade foi a gente ter ficado um bom tempo parado sem estar treinando e tendo uma rotina. Também fiquei muito tempo sem competir. A última competição foi em janeiro quando eu lutei pelo campeonato europeu em Portugal. Eu tenho uma rotina de treino e de competição muito alta, de estar competindo praticamente todo mês, duas ou três competições.”

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A lutadora, conta que outro fato tornou a conquista ainda mais especial. “Esse é um título que marca por ser a minha estreia em uma nova graduação. Esse é o meu primeiro título dentro da federação (CBJJ) com a faixa roxa. É uma competição de peso e eu estreio de faixa nova já com a primeira colocação. Faz parte da minha caminhada no ranking, que eu sempre procuro estar em primeiro lugar. É preciso ressaltar também a dedicação do meu mestre e de toda equipe. Esse trabalho faz toda diferença na conquista de um campeão.”

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