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Em busca de recuperar a liderança, Tupi enfrenta o Aymorés em Ubá

tupi treino by marcelo costa editada
Equipe teve poucos dias de treinamento antes de novo compromisso (Foto: Marcelo Costa/Tupi)
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Apesar da derrota por 4 a 0 contra o Democrata-SL, na última sexta-feira (10), o Tupi segue na zona de classificação para o hexagonal final do Módulo II do Campeonato Mineiro. Com os empates entre Nacional de Muriaé e Valeriodoce por 4 a 4 e Betim e Aymorés, por 1 a 1, o Galo Carijó terminou a segunda rodada como vice-líder do Grupo A, com três pontos. Para recuperar a primeira colocação, o time vai a Ubá enfrentar o Aymorés, nesta quarta-feira (15), às 19h30.

Na frente do Tupi, apenas o Democrata-SL, com quatro pontos. Já o Aymorés, próximo adversário, está em quinto, com dois pontos. A equipe não venceu, mas também não perdeu no campeonato até aqui. Mesmo assim, o técnico do Tupi, Franco Muller, espera um jogo difícil. “O Aymorés vem treinando há muito tempo, tem jogadores de qualidade. Um plantel com um valor bem mais alto que o nosso, com peças trazidas antes e de qualidade. Ganhou todos os amistosos, e, dentro de casa, vai tentar impor seu ritmo. Também vamos impor o nosso, espero um jogo de mais contato. É tentar agredir, igual fizemos contra o Betim”, define o treinador.

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Os outros jogos do Grupo A nessa terceira rodada acontecem todos nessa quarta. Valeriodoce e Betim se enfrentam às 15h, no Estádio Israel Pinheiro, enquanto Nacional de Muriaé e Democrata-SL duelam às 20h, no Soares de Azevedo.

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Escalação do Tupi

Para a partida contra o Aymorés, o Tupi não tem nenhum desfalque. Questionado se pretende fazer alguma alteração para esse duelo, Franco admite a possibilidade. “Podemos trocar algumas peças, mas o sistema tático, dificilmente. Faremos variações dentro do jogo”, diz.

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Dessa forma, o Tupi pode ser escalado com Márcio (Ésio); Ronaldo, Mateus Reis, Yann (Roger) e Guilherme; Gean Carlo, Raphael Toledo e Pedrinho (Dudu); Pedro Henrique, Índio (Fabinho) e Clevinho.

“Não está ganho e nem perdido”

Conforme Franco, a goleada sofrida pelo Democrata-SL é página virada. Ele confessou à Tribuna que estava doente e que, na sua visão, isso afetou o desempenho da equipe em campo.

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“Foi uma noite em que não fomos felizes. Sentimos a grama muito molhada, os jogadores demoraram a se adaptar. O Democrata estava melhor, tomamos um gol em uma felicidade do jogador deles, tentamos voltar para o jogo, mas eles fizeram o segundo em um momento que não tivemos entrega sem a bola. Não marcamos forte, não dobramos. Logo depois, veio o terceiro. No intervalo, corrigi para não sair com uma goleada histórica, essa é a verdade”, analisa. “Assumo toda a responsabilidade pela derrota, falei aos jogadores. Estive gripado, quase não fiquei na beira do campo, estava muito mal. Não consegui ser energético no campo e isso passou para os jogadores”, declara.

Mesmo com o time na vice-liderança no momento, o treinador pede calma. “Todo mundo achava que a gente não ganharia do Betim. Existem derrotas e derrotas. Perder para o Democrata-SL foi algo que aconteceu, não dá para voltar atrás. Assim como na vitória, a gente não achou que estava tudo ganho, agora, não está perdido. Faltam oito jogos, estamos no G-3, mesmo sabendo que nossa briga é mais embaixo, até fazermos a pontuação para livrarmos do descenso”, define.

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