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A corrida do fim do mundo

cristofer patricia e marcelo se prepararam em treinos e provasleonardo costa12 05 15

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Cristofer, Patricia e Marcelo se prepararam em treinos e provasLEONARDO COSTA/12-05-15
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Cristofer, Patricia e Marcelo se prepararam em treinos e provasLEONARDO COSTA/12-05-15

Uma corrida por montanhas, matas e trilhas, em meio à neve e temperaturas negativas. Local pouco convidativo para atividades físicas, exceto para nove atletas de Juiz de Fora, que estão em Ushuaia, na Argentina, para participarem da Maratona do Fim do Mundo, no Parque Nacional da Terra do Fogo, no próximo domingo.

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Luiz Avelar e Suzana Maurício vão participar da prova de 10km. Patricia Lisboa, Christofer Miranda, Pedro Filgueiras e Sarah Maurício estão inscritos na meia maratona (21km). Já Marcelo Montenegro e Marcos Pereira vão encarar os 42km da maratona. Além disso, Rosaria Montenegro também vai acompanhar a prova como staff, ou seja, auxiliando a equipe juiz-forana durante a corrida.

Todos encaram o desafio com o objetivo de superar limites. “Há sete anos, eu pesava 135kg. Era emagrecer ou morrer. E eu escolhi viver. Foi quando comecei a caminhar, trotar, correr provas de 5km, 10km. Perdi 60km. Depois fui a Buenos Aires para a primeira meia maratona e cheguei aos 42km em montanhas. Foram 20 semanas de treinamento. Quero fazer uma boa corrida e, se tudo der certo, trazer um troféu para a nossa querida Manchester Mineira”, diz Montenegro, 48 anos.

Christofer Miranda, 43, busca um objetivo menos ousado em relação à distância, mas igualmente grandioso na superação de limites. Para ele, o prazer da corrida aumenta com a dificuldade da prova. “Já são dois anos correndo em montanhas. O desafio é buscar o novo sempre. Colocar neve na montanha era o que faltava. A maior dificuldade vai ser correr em temperaturas negativas.”

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Quem mobilizou os juiz-foranos, que estão na Argentina desde ontem, foi a treinadora Patricia Lisboa. “A gente se preparou, vamos com tudo, mas o principal é saber escutar o corpo. É uma temperatura com a qual não estamos acostumados. Claro que vai dar, mas se o corpo falar ‘não vai’, eu respeito muito.”

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