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A uma semana do Mineiro, Paulo Campos lamenta poucos amistosos do Baeta

esp baeta paulo campos foto fernando priamo
Paulo Campos tem optado por dois períodos de treinos em maior parte das semanas de pré-temporada (Foto: Fernando Priamo)
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“Dizer que estou amplamente satisfeito e já preparado para o Estadual, não.” A uma semana da estreia no Campeonato Mineiro, o técnico do Tupynambás, Paulo Campos, não deixou de externar suas preocupações pela pré-temporada realizada pela equipe que recebe o Tombense na próxima quarta-feira (22), às 20h, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

“É claro que o tempo é curto pelo fato de o Tupynambás não ter tido um segundo semestre. Então a preparação é diferente em relação a uma equipe que disputou um estadual e uma Série A, B, C ou D. No Tupynambás alguns atletas emprestados voltaram, outros vieram para observação ou chegaram de outros clubes. É como uma colcha de retalhos e você tem que dar uma cara pra ela”, inicia a avaliação.

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Para o treinador de 62 anos, há uma defasagem da equipe por problemas obtidos durante a preparação. “Infelizmente a equipe só vai adquirir um ritmo durante o Estadual, o que não é o ideal. Porque só fiz um amistoso até agora. Há uma dificuldade grande em jogar amistoso. Não tive ainda a oportunidade de treinar no Estádio (Municipal), então teoricamente meu grupo não conhece o tipo de grama, o tamanho do campo. Só vamos treinar agora, a partir do dia 16. A equipe não está preparada 100%. Também por ter tido seis, sete jogadores no departamento médico. E leva tempo para encaixar as peças. Mas vamos, acima de tudo, com muita vontade, simplicidade e experiência para essa estreia.”

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Nos últimos dias antes do primeiro desafio oficial do ano, Paulo Campos irá priorizar aspectos coletivos que demandam um maior período de trabalho, como o entrosamento. Certo é que, segundo ele, a equipe ainda estará distante de seu limite. “A parte de colocar cada peça no seu lugar. Que um companheiro entenda e se adapte ao outro. Não é da noite para o dia, precisa de tempo, mas vamos ver se nesses dias que antecedem a estreia se a equipe assume uns 60% do máximo que pode, pelo menos. E aí entra a parte psicológica também. Fez um bom resultado contra o Tombense? Cresce para a segunda partida, e assim sucessivamente”, conta.

‘Nasci para vencer’

O treinador já passou por Tupi e Tupynambás em temporadas anteriores, mas esta será a primeira vez em que Paulo Campos inicia um trabalho em Juiz de Fora. Questionado sobre suas filosofias de jogo, ele foi enfático. “Nasci para vencer. Nos 12 países que trabalhei, 42 anos como treinador, graças a Deus, com a ajuda de todos, só consegui vitórias, títulos. Equipes sempre positivas, equilibradas, que gostam de jogar futebol bonito para atrair o torcedor. Temos que ser simples, equilibrados, que pensar na vitória – não pode ser um time medroso -, mas tudo isso depende dos jogadores que temos no elenco. Não conseguimos fazer uma omelete sem ovos. É um ditado antigo e verdadeiro. Precisamos da qualidade dos atletas e que eles entendam a filosofia, com vontade de vencer. Minha filosofia é ganhar sempre e jogar bonito.”

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Ygor de volta

Ygor Vinícius já defendeu o Baeta em duas oportunidades, além do Tupi (Foto: Fernando Priamo)

Conhecido do torcedor da cidade por acumular mais de uma passagem por Baeta e Tupi, o atacante Ygor Vinícius, 27 anos, está de volta ao Leão do Poço Rico. O jogador defendia o Vushtrria, de Kosovo. No último ano vestiu a camisa do próprio Tupynambás, além do Operário (MS). Revelado pelo América-MG, Ygor, assim como os companheiros de clube, possui contrato até o final do Campeonato Mineiro, com preferência de renovação para a Série D.

 

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