O JF Vôlei encerrou o Campeonato Mineiro na quarta colocação. Depois de ser derrotado na semifinal pelo Itambé Minas por 3 sets a 0, a equipe de Juiz de Fora perdeu a disputa de terceiro lugar para o Praia Clube no domingo (13), também por 3 sets a 0 ( parciais de 25/18, 25/23 e 25/18), em partida disputada no Mineirinho. O título da competição ficou com o Sada Cruzeiro, que bateu o Minas por 3 sets a 1 (parciais de 21/25, 25/19, 25/17, 37/35). É o 15° troféu estadual consecutivo do time celeste.
Na visão do supervisor técnico do JF Vôlei, Helder Zimermann, o desempenho e a colocação conquistada superaram as expectativas iniciais. “Tínhamos um grau de incerteza no início do campeonato, em função de uma renovação do grupo, com novos jogadores chegando. Mas entendemos rápido que poderíamos fazer uma competição bem positiva. Terminamos em quarto lugar, atrás de três equipes de Superliga A. Queríamos uma medalha, mas tudo tem seu limite”, analisa.
Ainda conforme a avaliação do supervisor, o principal ponto positivo foi o encaixe dos atletas. “O rendimento foi alto, com bom desempenho individual. Conseguimos quatro vitórias e mais dois pontos em derrotadas para o Sada e Praia”. Dessa forma, ele acredita que houve uma evolução em relação ao ano passado, quando a agremiação também encerrou o torneio na quarta colocação. “Foram campanhas semelhantes, mas tivemos uma vitória a mais que em 2024. Ganhamos de Montes Claros dentro e fora de casa”, pontua.
Foco na Superliga B
Ainda sem data definida, um bom desempenho na Superliga B é a meta principal do JF Vôlei na temporada. Conforme a direção da equipe, o Campeonato Mineiro foi utilizado como laboratório para a competição nacional. “O Mineiro foi importante para a avaliação do elenco, apesar de muito desgastante. A Superliga B tem menos jogos por semana. Vamos fazer um novo período preparatório e uma avaliação para reforços, queremos de duas a três peças”, antecipa Helder.
No ano passado, o JF Vôlei chegou às quartas de final do certame. Neste ano, o objetivo é conseguir o acesso à Superliga A de 2025. “Queremos subir. Não vai ser fácil, não temos sobra para cravar com tranquilidade, mas vamos tentar com muito trabalho. Estamos sentindo também o apoio de Juiz de Fora. As pessoas estão entendendo o voleibol, o processo e as limitações. Isso nos deixa feliz e motivado para os objetivos”, elogia o supervisor.
*Sob supervisão do editor Gabriel Silva