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Novo técnico do Villa Real vai treinar a base e o time profissional do clube

Novo técnico do Villa Real vai treinar a base e o time profissional do clube

(Foto: Luana Amaral/Coast FC)

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Wellington Simião (ao fundo) foi o escolhido de Allan Taxista para o comando da Águia (Foto: Luana Amaral/Coast FC)
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Integração entre categorias de base e time profissional. É o que pretende realizar Wellington Simião, técnico do Villa Real para 2024. O profissional, anunciado no dia 20 de novembro, irá comandar tanto o sub-20, quanto a equipe principal do Time do Povo no ano que vem. O treinador, que já participa ativamente na observação das peneiras realizadas pelo clube juiz-forano, conversou com a Tribuna e explicou como será a dinâmica do seu trabalho na Águia, além de falar sobre sua experiência na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro.

Essa não será a primeira vez que Wellington trabalha de forma simultânea com categorias de base e profissional. O profissional já atuou dessa forma em 2021, quando treinou o Poços de Caldas, que disputou a “Terceirinha” daquele ano. “A ideia no Villa Real é fazer a mesma coisa: trazer esse primeiro contato para que, quando os atletas vierem a subir para a categoria do profissional, eles estejam já habituados e adaptados ao modelo de jogo, já tendo uma melhor tomada de decisão, performando melhor dentro do jogo, tendo um mental forte, que é o mais importante”, explica Simião.

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Para Wellington, a união de conceitos utilizados na categoria de base e time profissional será essencial para os atletas da equipe sub-20, caso tenham oportunidades de atuar no time profissional do Villa Real. “Eles já estarem adaptados a um modelo de jogo, a uma forma de jogar, vai facilitar para os jogadores, já que eles terão minutagem antes, numa outra competição. Claro que num grau de dificuldade um pouco diferente, porque a categoria sub-20 utiliza muito da imposição física, enquanto que na categoria profissional se usa mais da qualidade do jogo. Mas sobre isso, nós temos a tendência de conseguir fazer essa adaptação com os atletas para que eles possam performar”, diz. 

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“(A Segunda Divisão) é uma competição de tiro curto, e você ter uma preparação antecipada pode trazer alguma vantagem”, analisa o técnico. 

Formação do elenco profissional

Intenção do técnico é mesclar jogadores da base e contratações (Foto: Luana Amaral/Coast FC)

Caso o regulamento da “Terceirinha” seja mantido para 2024, o Villa Real terá de ter em seu elenco atletas com, no máximo, 23 anos. A intenção do clube é utilizar jogadores das categorias de base, mas também será necessário realizar contratações de outras peças para compor o grupo. 

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Wellington afirma que participará do mapeamento do mercado, porém ressalta que será um trabalho em conjunto com a diretoria. “Eu vejo que, para um trabalho ser de sucesso, você tem que interligar todas as áreas, então todos tem que ter voz ativa, conversar, dialogar. Quando você vai formar um elenco do zero, o treinador tem que conversar com a diretoria, realizar uma análise de mercado, entender as opções que temos, aquilo que podemos contratar, aquilo que podemos trazer, aquilo que entra no nosso orçamento. É um conjunto, ninguém faz nada sozinho”, diz.

Como treinador, Wellington acumula dois trabalhos na “Terceirinha”. O primeiro, em 2021, com o Poços de Caldas, e o segundo, no ano seguinte, com o Passos. Simião acredita que seu conhecimento prévio da competição pode ajudar no mapeamento de atletas. “Nós vamos usar toda essa experiência que já tivemos de montar elencos com um orçamento pequeno, tendo que trabalhar mais no desenvolvimento do atleta, na questão tática, técnica, cognitiva, para que a gente possa competir em pé de igualdade com times que têm uma condição financeira de contratar jogadores mais evoluídos”.

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Wellington já participa das peneiras realizadas pelo Villa Real com o objetivo de formar o elenco sub-20. Simião afirma que, nesse curto período, já entendeu a essência do clube, de dar oportunidade a atletas formados em Juiz de Fora e região. “Nas avaliações feitas em Juiz de Fora, consegui perceber o DNA do Villa, que é dar oportunidade para os atletas da região, da cidade, claro, dentro de uma lógica que os atletas já estarem com os fundamentos básicos do futebol mais desenvolvidos. Ou seja, saber dominar, passar, chutar, tomar algumas decisões, não correr descoordenado”, relata o treinador.

Experiência para contribuir

Durante a sua carreira como jogador, Wellington passou por clubes de diversas regiões do Brasil e do mundo, como o Coritiba, Guarani, Icasa-CE, e Buriram United, da Tailândia. Para Simião, a experiência adquirida nos tempos de atleta pode contribuir no trabalho no Villa. “Posso trazer essa experiência de poder conversar com os atletas, orientá-los quanto a algum momento que eles estejam vivendo. Essa experiência traz isso, para que a gente possa trabalhar dessa forma, ter o controle do vestiário, que é importante. O treinador que foi um jogador tem algumas percepções dentro do vestiário, alguns sinais que os atletas dão que só quem esteve no meio consegue perceber. Isso facilita para minha gerência de grupo”, afirma.

*Estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva

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