Com um histórico até agora de nove derrotas nas dez partidas já disputadas, ocupando o penúltimo lugar na tabela, com dois pontos conquistados, o JF Vôlei entra em quadra nesta quinta para encarar o Corinthians-Guarulhos, às 21h45, diante de sua fiel torcida. O adversário é um dos mais fortes da competição, ocupando a quinta posição na tabela, com 16 pontos (seis vitórias), e vem a Juiz de Fora disposto a se recuperar da derrota na última rodada para o EMS/Taubaté/Funvic.
O JF Vôlei também foi derrotado na última rodada, fora de casa, pelo Lebes/Canoas, e não poderá contar com o técnico Henrique Furtado, que seguiu no último fim de semana para a Polônia com o elenco e comissão técnica do Sada Cruzeiro, que disputa o Mundial de Clubes no país do leste europeu. A ausência do treinador faz parte de um acordo prévio entre as diretorias. Como Henrique deve retornar apenas no início da próxima semana, ele será substituído pelo auxiliar técnico Marcos Henrique do Nascimento, que também comandou os treinamentos dos últimos dias.
“Nós prosseguimos com a linha de trabalho do Henrique, não haveria motivo para mudar o que ele já faz. Mantivemos as orientações sobre saque, ataque, esperamos com essa base continuar a fazer bons jogos e conseguir os resultados”, diz. Sobre o adversário desta quinta, Marcos destaca o bom trabalho de saque feito pelos paulistas, que ajuda com que tenham um bloqueio eficiente. Além disso, ele aponta como destaques individuais o levantador Rodrigo Ribeiro, que jogou pelo próprio JF Vôlei na última temporada, e o oposto Rivaldo.
Se não houver alguma mudança de última hora, Marcos Henrique deve iniciar a partida com a base titular, formada por Felipe (levantador), Emerson (oposto), Rammé e Leozinho (ponteiros), Bruno e Rômulo (centrais) e Juan (líbero).
Muita calma nessa hora
Um dos jogadores mais experientes do elenco, o levantador Felipe Hernandez acredita que é essencial o grupo manter a calma neste momento difícil para alcançar os resultados que tirariam o JF Vôlei da zona de rebaixamento.
“Temos de estar cientes de nossa capacidade. Muitos jogos são decididos nos detalhes. Este é um grupo jovem que encara uma das Superligas mais disputadas. Se pegarmos nossos números este ano, percebemos que seriam suficientes para vencer muitos jogos em 2016”, analisa. “O momento é de focar em nosso jogo, nos divertir, jogar sem pressão. Isso não quer dizer que não temos a responsabilidade de vencer, mas a pressão é muito maior do outro lado.”