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De volta a JF, Gabrielzinho faz tatuagem e celebra: “estar entre os melhores do mundo é um privilégio”

gabrielzinho tatuagem by couri editada

(Foto: Felipe Couri)

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“Fim do amasso, Paris virou baile”. É dessa forma que o nadador Gabriel Araújo, o “Gabrielzinho”, define o sucesso nas Paralimpíadas. Foram três medalhas de ouro, nas provas dos 50 metros e 100 metros costas e 200 metros livre. Mas as conquistas não ficaram somente dentro das piscinas. O paratleta ganhou uma legião de fãs em todo o mundo, especialmente na França, onde a competição foi realizada.

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Já em Juiz de Fora, cidade onde mora, Gabrielzinho concedeu uma entrevista exclusiva à Tribuna e comemorou o momento vivido. “O que mais me marcou foi o carinho dos franceses, como me receberam e trataram. Encantar as pessoas pela forma que sou me surpreendeu bastante. Acho que foi pelo carisma, resultados e a forma de conduzir tudo isso. É mais uma medalha de ouro ser reconhecido pela forma que sou. A mais valiosa de todas que já conquistei”, diz o fenômeno, com um sorriso estampado no rosto.

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Para que as três medalhas viessem, o paratleta fala que a torcida dos brasileiros foi fundamental. “A minha força e motivação vêm de toda energia positiva que o país todo me mandou. Fui com a expectativa de ganhar, consegui e ainda tive uma performance excelente. Nadei bem, os tempos me surpreenderam positivamente. Isso mostra que estou trabalhando muito e na hora de competir, que é o que mais gosto, as coisas acontecem naturalmente. Estar entre os melhores atletas do mundo na maior competição é um privilégio”.

Gabrielzinho em JF

Na última quarta (11), Gabrielzinho foi recebido com festa na UniAcademia, onde faz faculdade de jornalismo. Os alunos, com balões nas mãos, se posicionaram em duas fileiras para recebê-lo. Ele desfilou entre os colegas de faculdade e comemorou a receptividade. Durante a tarde, ele reservou um tempo para fazer uma tatuagem.

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“Estou em Juiz de Fora cumprindo alguns compromissos. Minha prioridade foi fazer minha tatuagem com o Julliano Steffen, queria há muito tempo. É uma águia, que representa muito o que sou, minha personalidade, porque quero sempre estar voando. Ela também significa que sempre estou olhando por cima. Já vi muita gente falando e duvidando de mim, mas nunca me abalei”, explica.

No sábado (14), o jovem vai para Corinto, sua cidade natal. “Ainda não encontrei minha mãe. Quero aproveitar as férias, ver a família, aproveitar com quem amo e descansar. Ver a família, passar um tempo com quem amo”. Ainda neste ano, em novembro, o nadador irá disputar o Campeonato Brasileiro.

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“Vou voltar com força máxima e iniciar o ciclo de Los Angeles 2028. Antes, tem o Mundial de 2025, em Singapura. Quero conquistar muita coisa ainda, fazer história e meu nome girar todo o mundo”, projeta.

*Sob supervisão do editor Gabriel Silva

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