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Novo diretor do Tupi, Bejani Jr. fala em contratar “medalhão” para 2024

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Dirigente garante que já fez contatos com “jogador de nível nacional” (Foto: Felipe Couri)
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Em coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (11) em sua sede social, o Tupi oficializou Bejani Jr. como diretor de futebol para 2024. Além disso, o presidente Eloísio Pereira, o “Tiquinho”, confirmou que o clube irá participar no Módulo II do Campeonato Mineiro. O arbitral da competição acontece nesta quarta-feira (13), em Belo Horizonte, com a presença do Galo Carijó.

A coletiva também contou com a presença do vice-presidente Bruno Teutschbein, de outros membros da diretoria e do ex-prefeito Alberto Bejani. Presidente reeleito, Tiquinho esclarece que o fato de Bejani Jr. ter um projeto social de futebol – o Social Esporte Clube – ajudou na decisão. “Abrimos a porta para todo mundo, e ele recebeu bem, é um apaixonado por futebol. Ele vem para somar, já estamos fazendo orçamentos para começarmos a montagem do elenco. Fiz muitas amizades no futebol, já estamos em conversas com jogadores”, reforça Tiquinho.

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O novo diretor de futebol, Bejani Jr., frisou que o momento é de entender as dificuldades para que, no início de janeiro, o clube possa começar os trabalhos. Ele afirmou que se encontrará com “apoiadores de peso”, como definiu, nesta semana, após o arbitral, incluindo o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues. O vereador também garantiu a contratação de um “medalhão”, com experiência na elite do futebol nacional, para o elenco do próximo ano.

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“Estamos tratando do Tupi, o nome mais pesado do futebol da Zona da Mata. Quero somar. A busca será para resgatar a imagem do Tupi dentro das comunidades, com as crianças. Aos quatro cantos do Brasil, lembram do nome do clube. Entendemos as dificuldades, mas temos muita força de vontade. Sou mais um instrumento dentro de um timaço fora de campo para podermos restabelecer o time dentro da nossa cidade e estado, e quem sabe, no país, dentro de alguns anos”, declara Bejani Jr.

Na visão do vereador, seu trabalho na Câmara Municipal não irá atrapalhar o cargo no Tupi. “Respeito muito o mandato que tenho, e a política pode agregar em várias áreas. O desafio é captar investimentos, e, para isso, precisamos primeiro vender a imagem de seriedade. Traremos estruturas, somando forças. Tem que investir mesmo, o Tupi é desenvolvimento econômico na região e lazer para o pai de família”.

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Formação do elenco

No momento, o Tupi não tem uma data definida para começar os treinamentos. Segundo Bejani Jr., nomes de jogadores que já estiveram na agremiação em anos anteriores serão analisados, bem como outros atletas de Juiz de Fora. Além disso, o clube irá trazer um “medalhão”. “Será um jogador de nível nacional, que já esteve lá em cima. É importante ter alguém assim dentro de campo, para a torcida voltar a vibrar com o Tupi. Já estamos em conversas com um que já foi um fenômeno no futebol e que demonstrou interesse (em vir para o Carijó). Acredito em um elenco enxuto e competitivo, com jogadores da cidade e região”.

Questionado se Wesley Assis, último treinador do Tupi em 2023, pode ser um nome, Bejani Jr. elogiou o técnico. “Gosto muito dele, é um cara da cidade, que compreende as cobranças, mas ainda estamos analisando”.

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Investimentos e categorias de base

Formação de atletas também foi citada pelo dirigente (Foto: Felipe Couri)

Em Juiz de Fora, a lei 13.842/2019 determina o incentivo financeiro do Poder Público às entidades esportivas da cidade. Para clubes que disputam o Módulo II do Campeonato Mineiro, a legislação prevê um pagamento de R$20 mil mensais. O recebimento do incentivo está atrelado a algumas exigências, como a de repassar 25% desse valor para as categorias de base.

Perguntado sobre a lei, Bejani Jr. diz que pretende buscar um investidor para as categorias de base. “Esbarramos em questões burocráticas. É preciso botar a poeira no chão e fazer tudo a passos curtos. Vamos buscar recursos, porque podemos lapidar atletas e trazer mais recursos para o clube através deles. Penso em talvez ser algo à parte, separar o clube social das categorias de base, mas ainda será pensado”, analisa.

*Estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva

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