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Escola cria álbum de figurinhas inspirado na Copa para incentivar leitura

Figurinhas. Divulgacao
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Inspirado no sucesso do álbum de figurinhas da Copa do Mundo do Catar, torneio que começa no próximo dia 20,  professores de Português da Escola Integra desenvolveram um álbum próprio, dividido em três partes. Uma possui figurinhas das crianças, para cada aluno ter a sua; outra, dos professores; e a última é composta pelas figurinhas dos 16 livros que as crianças irão ler durante o projeto de Literatura.

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(Fotos: Divulgação)
Figurinhas dos livros têm a cor dourada e só serão dadas aos alunos após leitura de cada livro. Foto: Divulgação

De acordo com a última edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada pelo Instituto Pró-Livro (IPL) em 2020, 31% dos brasileiros nunca haviam comprado um livro e quase metade da população não tem o hábito de ler. Para motivar a leitura de seus alunos, a professora Karoline Flores, idealizadora do projeto, tornou a terceira parte do álbum mais especial.

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“Coloquei essas como figurinhas douradas, que seriam aquelas legends semelhantes ao álbum da Copa. Para conquistá-las, os alunos precisam fazer a leitura dos livros. Assim que leem, eu entrego a figurinha referente àquele livro para eles”, detalha Karoline.

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Segundo a professora, a proposta do trabalho é estimular a leitura de forma divertida, se aproveitando do clima do Mundial e do encanto dos pequenos pelo álbum. “Quis fazer a ponte entre a literatura e a Copa. A forma que encontrei de unir essas duas frentes foi fazendo o álbum de figurinhas e destacando os livros do projeto.”, explica.

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Ideia é incentivar a leitura dos pequenos através da “febre” do álbum de figurinha da Copa do Mundo de 2022. Foto: Divulgação

No total, 16 livros foram selecionados a partir da temática do projeto, que aborda questões relacionadas a paz e inclusão. Todos eles estão disponíveis no acervo da escola. Para a neuropsicopedagoga e liderança de Excelência Acadêmica e Desenvolvimento Socioemocional da escola, Jéssica Ferreira, a proposta emancipa os estudantes, tornando-os protagonistas de sua aprendizagem.

“Isso significa que as experiências foram planejadas pela docente a partir de um interesse das crianças, neste caso, o álbum de figurinhas tão almejado nesta época. Como consequência, o engajamento das crianças na proposta é ainda maior e a aprendizagem é efetiva, pois está contextualizada à realidade deles”, entende Jessica.

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Para a coordenadora, práticas como essas deveriam ser mais comuns nas escolas. “Quando dialogamos com a bagagem que nossos estudantes trazem de casa, a escola passa, de fato, a ser um ambiente mais prazeroso. Essa iniciativa é um claro exemplo de que é possível adaptar elementos externos e diferentes vivências em favor da educação”, acredita.

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