
O grupo Só Craque FC, projeto de futebol amador, irá promover um campeonato de futsal beneficente, com o objetivo de arrecadar brinquedos, roupas infantis e guloseimas, que serão distribuídos no Dia das Crianças, celebrado no dia 12 de outubro, para crianças em situação de vulnerabilidade. O evento acontecerá no dia 28 de setembro, um domingo, de 10h às 14h, no JF Celtics, localizado na Rua Santo Antônio 141, Centro, e será aberto ao público.
Os times que participarão do campeonato serão compostos pelos membros do Só Craque FC, que são cerca de 80 pessoas. Apesar de ser fechado para competidores, o torneio é aberto para quem quiser assistir aos jogos e levar as suas doações. “Vamos recolher caixas de bombom, roupas em bom estado, brinquedos, doações voltadas ao Dia das Crianças”, afirma Gabriel Nascif, integrante do projeto.
O campeonato beneficente será realizado em parceria com a ONG Anjos na Rua, que já promove uma arrecadação para o Dia das Crianças. “Eles já têm a relação das famílias que mais necessitam de assistência, e eles fazem essas entregas. Temos uma relação de confiança com os Anjos da Rua, por isso vamos destinar as doações a eles”, explica Gabriel.
Caráter social
O Só Craque FC foi criado em 2018, quando 11 amigos promoveram um jogo beneficente, no final do ano, para conseguir doações para as vítimas das fortes chuvas que atingiram Juiz de Fora à época. Conforme conta Gabriel, essa primeira iniciativa motivou o grupo a realizar mais jogos do tipo. “O ano virou e a galera decidiu marcar outros jogos. Passamos a colocar mais gente no grupo, e ele foi crescendo”, diz.
O Só Craque FC passou a promover eventos beneficentes em todos os anos, a partir de 2018. Em 2020, no Natal, o projeto, juntamente com o Anjos da Rua, arrecadou mais de 900 quilos de alimentos. Neste ano, foram 150 caixas de bombom doadas na Páscoa e mais de 200 peças de roupas na campanha de inverno. Para Gabriel, poder fazer a diferença na vida das pessoas torna o projeto ainda mais especial.
“O que a gente faz é importante e pode fazer a diferença. Não é toda vez que a gente vai recolher uma tonelada de alimento, mas eu acho que a cada campanha, o pouco que a gente consegue vai fazer a diferença para alguma família e para alguma pessoa que está em necessidade”, relata.