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Obina relembra jogo do Flamengo na cidade e comenta sobre o momento do Tupi

obina tratada1 by couri

(Foto: Felipe Couri)

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No total, foram 221 gols na carreira. Passagens marcante por três times gigantes do futebol brasileiro: Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras. Música em que era colocado como melhor que Eto’o. Se você gosta de futebol, com certeza se lembra de Obina, ex-atacante que jogou também na China, na Arábia e no Japão. Além de matador, daqueles que se a bola chegasse no pé, era quase certeza de gol, o atleta chamava a atenção pelo carisma e humildade, testemunhados também em 2023 pela Tribuna. A reportagem esteve com Obina no Clube do Fut, no Bairro Santa Catarina, e conversou com o jogador sobre suas vindas a Juiz de Fora e o carinho recebido pelos torcedores da cidade.

Em 2007, Obina atuou no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio na vitória do Flamengo por 3 a 1 sobre o América-RN, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Antes do jogo, o rubro-negro, comandado pelo técnico Ney Franco, ocupava a lanterna da competição. Foi nessa partida, em que Obina marcou um gol, que o clube começou uma arrancada. Ao final da competição, o Flamengo chegou à terceira colocação e se classificou para a Libertadores.

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“Viemos para cá porque o Maracanã estava interditado. O time não estava em uma fase boa, e queriam trazer mais tranquilidade para os jogadores, em um lugar em que seríamos bem acolhidos e que teríamos a oportunidade de trabalhar tranquilos para vencermos o jogo. Foi especial para mim porque era minha reestreia no clube, e pude fazer um gol.  Costumo dizer que Juiz de Fora me traz sorte”, declara Obina.

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Carinho por JF e lembranças do Tupi

O ex-atacante já esteve em Juiz de Fora em outras oportunidades e comemora o carinho recebido em todas as vezes que esteve no município. “Já fui à embaixada do Flamengo aqui, e é especial. Hoje estou no Clube do Fut, que tem um ambiente familiar. A cidade é fria, mas o calor humano me faz bem. Juiz de Fora é uma cidade acolhedora, encontro os torcedores na rua e recebo muito amor”, elogia Obina.

Além de já ter atuado na cidade, o camisa 18 à época, vestindo as cores do Flamengo, enfrentou o Tupi na Granja Comary. O ano era 2009 e o rubro-negro venceu o amistoso por 4 a 1, com gols de Obina, Fábio Luciano, Willians e Josiel. O ídolo Ademilson fez o tento de honra para o Carijó.

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Perguntado se ainda acompanha os times de Juiz de Fora, Obina acena de forma positiva e revela bastidores de quando jogava no Atlético-MG. “Por que deixaram o Tupi declinar tão rápido? Quando estava no Galo, a gente comentava que jogar em Juiz de Fora contra o Tupi era difícil. Lembro que em um jogo em que fui poupado, porque tinha Sul-Americana, perdemos aqui na cidade”, relembra. “O campo (do Estádio Municipal) é grande, ajuda a ter bons jogos, além de uma excelente estrutura. Torço para que o clube e o futebol daqui se reergam”, diz o campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo.

Mudanças no futebol

Na visão de Obina, que teve a carreira de jogador profissional entre 2002 e 2017, o futebol atual exige mais dos jogadores. Todavia, as tecnologias tornam a vida dos atletas mais tranquilas. “Vejo que a parte física hoje importa muito, antes pensávamos mais no talento, no individual. Os jogadores estão muito mais preparados, os clubes mais estruturados, sem tantas dificuldades igual tínhamos antes. As viagens são de aviões particulares, tem vezes que vão e voltam no mesmo dia, isso é uma evolução”, analisa.

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No momento, o jogador está aposentado e não pensa em trabalhar com o futebol. “Ainda jogo minhas peladas, mas estou focado em curtir com a minha família. Quando a gente é jogador, ficamos muito tempo longe. Estou preocupado com a educação dos meus filhos e em estar com meu irmão. Sigo também com minha humildade com todos, respeitando e vivendo tranquilo”, destaca.

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