“Eu era o único gritando aqui, não vi ninguém na rua comemorando o gol da França”, comenta em tom eufórico. Professor da língua nativa em Juiz de Fora, e há cinco anos no Brasil, ele nunca foi fã de futebol, mas nessa Copa, com a Seleção Francesa na final, ele torceu de perto. “Acompanhei a Copa, o jogo do Brasil, da França. Queria que pudesse ter acontecido um encontro entre Brasil e França, teria sido ótimo. Mas vamos dizer que a França vingou o jogo entre Bélgica e Brasil, então está bom”, ele diz. Entem também se mostrava apreciador do Brasil na competição. Para ele, torcer pelo Brasil faria bem já que o futebol faz parte dos valores da cultura brasileira e pelo Brasil ser um país que também existe como nação no futebol. Quanto ao jogo que levou sua seleção para final, ele diz que foi um duelo tenso. “As duas equipes jogavam muito bem, estavam muito técnicas e precisas. Eu pensava, de manhã, que seria 1 a 0, mas não sabia pra quem”, afirma.
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Agora, o foco está no jogo entre Inglaterra e Croácia, que duelam pela segunda vaga na grande decisão da Copa da Rússia. Se existe já alguma certeza é a de que os franceses não querem os ingleses na final. Pelo menos, não Erwan. “Franceses não gostam muito de ingleses. Então prefiro a Croácia. Vai ser algo de esporte. França e Inglaterra teria uma tensão a mais”, diz.
