“Por nossas próprias pernas estamos entre 30% e 35% da captação desejada do que consideramos ser o mínimo para jogar com um time no padrão da temporada passada.” O otimismo da última semana, mesmo que ainda contido, exposto pelo diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, à Tribuna, deu lugar ao receio da presença em quadra de time formado sem sequer um atleta contratado.
A pequena evolução nas negociações com patrocinadores é refletida na ausência de novidades inclusive no preenchimento das vagas na comissão técnica, com apenas o comandante Henrique Furtado confirmado até o momento.
De acordo com o supervisor da equipe local, Heglison Toledo, a verba pretendida tem como destino as contratações de um preparador físico e um fisioterapeuta, além de gastos com logística, alimentação, arbitragem e outras despesas durante a temporada. Nem mesmo o acordo com o levantador Felipe Hernandez estaria certo pela fragilidade financeira.
Apesar do cenário, as conversas com o Sada Cruzeiro são definitivas. Com a segurança do empréstimo dos jovens, a direção da equipe iniciou os trâmites burocráticos para confirmar a participação na Superliga Masculina 2017/2018 junto à Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
“Com o Sada está tudo certo. O detalhe é justamente essa captação mínima que estamos tentando. Futuramente vamos mostrar esses números. Pode ser que a gente comece a temporada apenas com os meninos do Sada, e talvez o Felipe (levantador) Isso pode acarretar muitos problemas, porque o mercado estará ainda mais escasso, mas é um risco que talvez a gente tenha que correr”, explica Bara.
Antes da Superliga, marcada inicialmente para outubro, o JF Vôlei disputa o Campeonato Mineiro com o Sada Cruzeiro, Montes Claros e Minas Tênis Clube. A ideia é que a equipe juiz-forana passe a treinar na cidade a partir da primeira semana de agosto.