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Profissional formado em Juiz de Fora analisa desempenho no Atlético-MG

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“Tenho filmado e editado os treinos e jogos do time profissional e cuidado da implementação de análise de desempenho da base e banco de dados, auxiliando na criação de relatórios e planilhas”, diz Fillipe Rayol (Foto: Arquivo pessoal)
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Recém-formado e com 32 anos, Fillipe Rayol já desfruta da oportunidade de trabalhar em um dos principais clubes do país. Natural de Paraíba do Sul (RJ), mas formado em Jornalismo e Educação Física pela Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora, o profissional foi contratado pelo Atlético para trabalhar como analista de desempenho com foco na transição de jovens atletas da base para o time profissional, função que desempenha desde o dia 8 de janeiro deste ano. No último domingo (8), ele ainda conquistou o vice-campeonato estadual pelo Galo de Belo Horizonte, após decisão com o Cruzeiro e placar agregado de 3 a 3, que serviu ao rival.

“Entrei para auxiliar a base, como uma análise de transição dos jogadores que estão neste patamar e podem ser aproveitados na equipe profissional. Atualmente tenho filmado e editado os treinos e jogos do time profissional e cuidado da implementação de análise de desempenho da base e banco de dados, auxiliando na criação de relatórios e planilhas. Tudo para ajudar a tomada de decisão dos treinadores”, explica Rayol à Tribuna.

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O contato com profissionais como o diretor de futebol, Alexandre Gallo, e o treinador interino da equipe profissional e amigo pessoal, Thiago Larghi, foi destacado como um dos benefícios ao defender o Alvinegro da capital. A pretensão, agora, é acumular conquistas com os estudos do dia a dia.

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“Tenho trabalhado com pessoas muito capacitadas, analistas já consolidados no mercado. Todos têm me ajudado bastante nesse processo, desde os meninos da base aos profissionais do clube. Meu objetivo de carreira é crescer no Atlético, trabalhar e aprender, mostrando um pouco do que posso fazer. Daí para frente é me consolidar como analista de desempenho, uma profissão que adorei conhecer, que une duas coisas que gosto muito, a tecnologia e o futebol. Além, é claro, de ajudar nessa transição da base para o profissional, para que os jovens possam chegar cada vez mais lapidados para as categorias profissionais”, norteia.

O vice-campeonato conquistado no último domingo (8) encorpa o currículo de Rayol, mas deixa uma ponta de frustração após o Galo ter vencido o primeiro duelo por 3 a 1. “Fiquei feliz pela oportunidade de estar na decisão, mas triste pelo resultado, pois pela capacidade da equipe poderíamos ter chegado ao título”, revela.

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Formação e trajetória

Primeiro, Rayol se graduou em Jornalismo. “Me formei em 2009 na Estácio-JF. Sempre fui apaixonado por futebol, acompanhava programa de esportes o dia inteiro, e, com 18 anos, não sabia qual faculdade fazer. Decidi fazer Jornalismo, me apaixonei pelo curso em que você tem conhecimento em diversas áreas, mas pouco vi de esporte. Foi uma ou outra matéria”, relembra. O pouco contato com pautas esportivas o fez refletir, paralelamente à trabalhos em TV e uma rádio de Paraíba do Sul. Foi quando, impulsionado por experiência no Tupi e pela vontade de ser mais atuante no futebol, partiu para uma nova área.

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“Em 2005, o Renê Santana foi técnico do Tupi no Módulo II do Mineiro e tive um trabalho com o Thiago Larghi, hoje auxiliar permanente do Atlético na categoria principal. O Thiago é meu amigo, sempre gostamos e acompanhamos juntos o futebol. Acabei ficando como analista por um tempinho, filmando treinos e jogos. Como tinha matéria de televisão no curso, aprendi a edição de vídeo, que hoje é uma das ferramentas básicas da análise de desempenho. O assunto futebol estava superficial para mim e sempre mantive contato com o Thiago. Ele iniciou carreira no Botafogo e decidi fazer Educação Física. Me formei em 2017, e o Thiago já era analista do Botafogo. Comecei a conhecer a profissão, me interessei mais, fiz estágio de 15 dias no clube carioca com o Thiago e resolvi que era o que queria fazer”, rememora.

Thiago acabou indo para a Seleção Brasileira de base, ao lado de Alexandre Gallo, quando um trabalho de análise foi solicitado a Rayol. O trio se reencontraria em Belo Horizonte. “Em 2016, o Thiago acabou indo para o Atlético trabalhar com o Oswaldo (de Oliveira, treinador). E acabou surgindo a oportunidade de ir para o clube em procura do Alexandre Gallo”, conta.

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