Fechando hoje a semana de trabalhos, o Tupi faz um treino técnico-tático no campo da UFJF. Com a maioria do grupo à disposição – somente o lateral-direito Marcelinho e o volante Rafael Vitor, contundidos, e o atacante Lee, sem contrato, estão de fora dos treinamentos – , o técnico do Carijó, Léo Condé, manteve ontem o revezamento na equipe titular no treinamento realizado no Estádio Municipal pela manhã, na preparação para a partida de ida do mata-mata que decide uma vaga na Série B do Campeonato Brasileiro 2015, no próximo fim de semana, contra o Paysandu, em Belém do Pará.
O expediente não tem sido utilizado somente nos treinamentos, e a alternância de titulares é uma constante do Carijó durante a competição. Pode-se dizer que, utilizando uma espinha dorsal, Condé tem mudado sua equipe de acordo com as características de cada confronto, além de ter que trabalhar eventuais problemas com contusões e suspensões.
Nesse contexto, o treinador aproveita para envolver a maioria do grupo e deixar seus jogadores sempre preparados para atuar. Do grupo de 27 atletas da Série C, apenas os goleiros Gonçalves e Neguete; o recém-chegado Paulo Roberto Júnior; e os meias Miguel e Lee – cujo contrato com o clube se encerrou no dia 6 de outubro e ainda não houve acordo para renovação – não atuaram nenhum minuto na competição.
Somente o goleiro Rodrigo foi titular em todos os jogos da Terceirona desde seu início. “Venho me cuidando para não machucar e não levar cartões. Espero manter isso durante as fases finais. Todos que vêm entrando na linha têm dado conta do recado, mantendo o nível muito alto. Mostra que estamos conscientes do esquema tático, do que precisamos fazer para conquistar as vitórias”, acredita.
Mas, além do arqueiro, uma base pode ser reconhecida com os zagueiros Wesley Ladeira e Fabrício Soares; o lateral-esquerdo Raphael Toledo; o volante Maguinho; o meia Ewerton Maradona e o atacante Chico. Nas demais posições, além das trocas por necessidade, Condé realizou mudanças de ordem técnica e tática, aproveitando as principais características de seu elenco.
Sem tornar a equipe previsível, o treinador mantém uma competição sadia dentro do grupo. “Esse revezamento vem de situações que não temos como fugir, como lesões e cartões, mas também por opção tática. Procuramos achar uma base, a repetimos, mas quando as mudanças foram necessárias, fizemos. Fico satisfeito por saber que quem entrou conseguiu manter o padrão, o nível das atuações. Sinal de que todos estão trabalhando forte e bem no dia a dia. Todos querem seu espaço, mas se respeitam muito. Complicado é quando o jogador está de fora e não sabe respeitar o melhor momento do companheiro ou uma opção tática do treinador. Aqui não temos isso. Assim, mesmo que tenhamos um jeito definido de atuar, a possibilidade de mudar a maneira de jogar pelos jogadores que temos torna o Tupi um pouco imprevisível”, acredita Condé.
Ingressos
A venda de ingressos para o jogo de volta entre Tupi e Paysandu, no dia 25 de outubro, em Juiz de Fora, começou na última quinta-feira e continua durante essa semana a preços mais baixos. Até o próximo sábado ou o fim da carga inicial de 8 mil entradas, os bilhetes custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). A venda acontece na sede social do Carijó, na Rua José Calil Ahouagi 332, no Centro; no posto da Liga de Futebol de Juiz de Fora, no Calçadão da Rua Halfeld; na loja do Zé Kodak, no Centro; e nas unidades do supermercado Bahamas (São Vicente, Manoel Honório, São Pedro, Teixeiras, Getúlio Vargas, Benfica e Jóquei Clube).