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Torneio de tênis de mesa reúne 60 atletas de Minas e do Rio em JF

Sede ATMJF foto Andre Luiz
Sede da ATMJF, no Bairro Poço Rico, que irá receber o torneio (Foto: André Luiz Teixeira)
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Pingue-pongue? Não. Tênis de mesa. Enquanto o primeiro é uma atividade recreativa, com dinâmica combinada no momento do jogo, o esporte olímpico possui regras oficiais, bolas específicas e raquetes homologadas. Além disso, a atividade é benéfica para todas as pessoas, como garante o organizador do Torneio de Tênis de Mesa da ATMJF (Academia de Tênis de Mesa de Juiz de Fora), André Luiz Teixeira. As disputas estão programadas para os próximos sábado (12) e domingo (13) na sede da ATMJF, localizada na Rua Viscondessa di Cavalcante, loja 110, Poço Rico. O evento não será aberto ao público em geral por conta das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.

“A grande vantagem do tênis de mesa está no fato de que pessoas com deficiências físicas, crianças, jovens, adultos e idosos podem praticar, criando um convívio social muito bom, além de melhorar a visão, o controle motor, pois mexe com o corpo todo, raciocínio, agilidade e controle emocional”, destaca André.

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A competição reunirá cerca de 60 atletas, espalhados por dez cidades de Minas e três do Rio de Janeiro, e terá início às 9h do sábado, quando as categorias iniciante, praticante, absoluto A, absoluto B, juventude 21, adulto, veterano +40 e feminino entram em ação. Já no domingo (13), no mesmo horário, a disputa é entre equipes.

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André Luiz, organizador do evento, posa com suas medalhas (Foto: Arquivo pessoal)

‘’A sensação é sempre de satisfação, pois mesmo com pouca divulgação temos excelentes atletas na região jogando bem, a nível federado, e muitos desses irão vir prestigiar, porque somos um clube em crescimento, mas estamos conquistando medalhas em vários torneios. Com isso, temos feito novas amizades e ficando conhecidos. Estão previstos atletas de Juiz de Fora, Belo Horizonte, Lima Duarte, Caratinga, São João Nepomuceno, Descoberto, Ipatinga, Barbacena, Manhumirim, Uberaba, Petrópolis, Rio de Janeiro e Volta Redonda.’’

Porém, há algumas adversidades no caminho. André relata que a vontade era jogar os jogos federados mineiros e brasileiros, mas que seriam necessários patrocínios por conta das taxas anuais, que são caras. Quem também lamenta a desvalorização do esporte é o atleta Luiz Henrique Fonseca Silva, de 21 anos, que disputará o torneio nas categorias juventude 21 e adulto.

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‘’Em Juiz de Fora, o que a gente tá precisando é um incentivo, a gente sempre fala a mesma coisa. É mostrar mais, o pessoal reconhecer um esporte que não é futebol. Não é uma cultura do nosso país a gente mostrar outras modalidades. Falta em Juiz de Fora e vai se expandindo, vai aumentando. Por exemplo, tem um cara (carioca Hugo Calderano) que está em terceiro no ranking mundial e ninguém fala isso, ninguém comenta. A galera não vê o esporte como um investimento”, relata o jovem.

Luiz Henrique irá disputar o Torneio de Tênis de Mesa da ATMJF (Foto: Arquivo pessoal)

Por causa dessa desvalorização, há poucos torneios dessa magnitude em Juiz de Fora. Por isso, Luiz Henrique garante que todos querem ganhar, mas que a competição vai muito além disso, já que permite o surgimento de novas amizades e a diversão dos envolvidos.

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‘’Minha expectativa é muito boa, porque vai reunir bastante gente que eu não conheço. Tem uma galera que é muito boa de Varginha, de Ubá, de Viçosa que é onde eu faço minha faculdade, mas eu sou de Juiz de Fora, e, assim, a expectativa é muito boa para esse campeonato porque acaba juntando o pessoal de fora, vem gente de Belo Horizonte, tem um colega meu de Lima Duarte… é uma galera muito qualificada que vem jogar esse campeonato, então o sarrafo sobe né. Aí a gente tem que se preparar mentalmente um pouco melhor para esse tipo de competição, mas nos divertimos muito”, opina Luiz Henrique.

 

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