O Tupi foi à Arena Joinville na noite desta sexta-feira (9) e viveu história similar às das partidas fora de casa do turno, não fosse o resultado final. Em grande partida do goleiro alvinegro Rafael Santos, os juiz-foranos empataram com os catarinenses donos da casa em 1 a 1 após abrirem o placar com Jonathan, aos 10 da segunda etapa, mas novamente recuarem até sofrer belo gol marcado por Juninho, para o JEC, 16 minutos depois. O empate mantém Carijó e Tricolor nas amargas 18ª e 19ª colocações, respectivamente, igualados também com 23 pontos, a 4 do Bragantino, primeiro fora da zona da degola.
Após o jogo, à Rádio Máxima FM, de Joinville, o destaque carijó no embate, Rafael Santos, comemorou o ponto conquistado longe dos domínios carijós. “Foi muito bom, sofremos uma pressão enorme. Apesar de sair na frente, eles colocaram muitos atacantes no jogo, desorganizou completamente o ataque e ficou difícil de marcar. O menino acertou um belo chute, méritos dele, mas temos que carregar esse ponto com satisfação pelo jogo que foi feito em campo, sabendo que o Joinville tem grandes estrutura e equipe.”
O técnico carijó, Estevam Soares, lamentou o que caracterizou como cochilo no momento do gol catarinense. “Fizemos o mais difícil, ou seja, suportamos a pressão principalmente no jogo aéreo do Joinville, e conseguimos sair na frente. Logo em seguida ainda tivemos oportunidades de fechar o placar com contra-ataques rápidos e jogadas pelas beiradas e mais uma vez você dorme, distrai. O futebol é feito de erros, mas em determinados momentos você tem que diminuir essa margem de erro e, mais uma vez, erramos, nos distraímos na linha de quatro e tomamos o empate. Mas agora já foi, e temos que nos preparar para o Londrina. Como conversamos no vestiário, o empate aqui é normal. O diferencial foi a derrota em casa para o Bragantino.”
O Galo tem como próximo compromisso duelo com o Londrina, terça-feira (13), às 19h15, em Juiz de Fora.
O jogo
O técnico carijó, Estevam Soares, apostou, novamente, na população do meio-campo sem o centroavante Giancarlo, suspenso. O Carijó iniciou partida com Rafael Santos; Henrique, Gabriel Santos, Thiago Sales e Bruno Costa; Renan e Marcos Serrato; Vinicius Kiss, Jonathan, Octávio e Luiz Paulo. Desta vez, o comandante armou sua equipe com Kiss, pela direita, Octávio e Jonathan, pelo centro, e Luiz Paulo, pela esquerda, combatendo a saída dos defensores e volantes, buscando contra-atacar com velocidade. Apesar da estratégia, o JEC conseguiu criar pelo alto, sobretudo do flanco direito de ataque catarinense, onde residiu o maior perigo alvinegro que fez, inclusive, Rafael Santos ser o nome da etapa inicial com duas defesas espetaculares em tentativas de Jael e Bruno Farias.
Com as mesmas equipes em campo, o Tupi iniciou a segunda metade sofrendo menos sustos. A rara e aguardada investida veio aos 10 minutos. Luiz Paulo avançou pela esquerda, cruzou, a zaga catarinense não cortou e a bola sobrou para Jonathan abrir o placar. O JEC passou, então, a pressionar os juiz-foranos. Aos 25, buscando evitar a aceitação de recuo do Galo, Estevam promoveu a entrada de Rubens no lugar de Henrique. Rafael Santos repetia excelente atuação, mas, aos 26 minutos, quando Juninho recebeu bola pela direita e entrou na área, o arqueiro não teve o que fazer em lindo chute de canhota, em seu ângulo direito, que igualou o placar.
O Carijó precisou, como o torcedor viu no primeiro turno, sofrer o gol para voltar a assustar os mandantes. Jonathan e Bruno Costa, em finalizações da entrada da área, buscaram o novo tento, parando no goleiro tricolor. No fim do embate, Hiroshi e Recife ainda entraram nas vagas de Henrique e Octávio, mas pouco tempo tiveram até o árbitro encerrar o duelo em 1 a 1. Rafael Santos, por outro lado, protagonizou mais uma ponte ao espalmar cobrança de falta direcionada ao ângulo esquerdo de sua meta, logo antes do fim da partida.