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Juiz-forano prepara goleiros do Cazaquistão no Cruzeiro

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O juiz-forano Luiz Carlos Laudiosa, 32 anos, foi contratado em julho como novo preparador de goleiros do setor de intercâmbio do Cruzeiro (MG). Luiz Carlos está trabalhando na Toca da Raposa 1, Centro de Treinamento da base celeste, desde o dia 17 de julho. Ele integra a comissão técnica do setor de intercâmbio do clube belorizontino com o papel de ensinar e dar suporte para jovens asiáticos. “Temos uma equipe do Cazaquistão há quase três anos treinando aqui. O clube possui uma estrutura invejável. Tenho todas as condições para desempenhar bem meu trabalho, além de todo o nome da instituição”, destaca. Desde 2015 no Brasil, os jovens do Cazaquistão fazem parte de parceria em projeto custeado pelo Governo do país asiático.

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“Tenho comigo que devo fazer meu melhor independente de onde estiver. Desde quando estava jogando, ou no Sport, Haiti, Tupynambás, sempre busquei o meu melhor. Essa é minha meta a curto prazo. Acredito que isso me fará alcançar coisas maiores. É inclusive o que está acontecendo comigo aqui. Nunca imaginei estar em um clube grande, do tamanho do Cruzeiro, fazendo o que gosto. Assim como não pensava em conhecer outros países pelo futebol”, reitera.

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Trajetória

À Tribuna, ele contou toda sua trajetória nos campos de terra da cidade, com início como jogador de linha. Sua história no esporte, no entanto, mudou com um empurrão de um amigo e profissional local – para muitos obra do destino -, que fez o então jovem apaixonado por futebol, calçar as luvas e não abandonar mais a nova posição.

“O Walker Campos (atual preparador de goleiros do Tupi) me ajudou tanto no Bonsucesso, quando me convenceu a jogar no gol, quanto na Uberabinha. Ele me fez o pedido, na época, de ser goleiro em um jogo, e não me deixou mais sair. Isso me ajudou em várias coisas no futebol e até na parte de comportamento, porque sempre fui muito tímido, introvertido. O Walker foi um cara que me inspirou a seguir nessa área, assim como fez com outras pessoas”, relembra Luiz Carlos, que também mostrou gratidão à profissionais como Walmir de Lima, do Bonsucesso, Sérgio Eduardo, da Uberabinha, e Marcelo Matta, da UFJF .

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Formado em educação física pela UFJF, com pós-graduação em Futebol pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Luiz Carlos já visitou diversos lugares do mundo após trabalhos consistentes em Juiz de Fora. Na cidade natal, ele passou por equipes como o Bonsucesso, Uberabinha, Sport Club, UFJF e Tupynambás – clube que defendeu em 2016, quando foi campeão da Segundona Mineira no retorno da equipe ao futebol profissional após nove anos de inatividade, e nesta temporada, onde atuou até junho.

Fora da Princesa de Minas, Luiz Carlos trabalhou ainda no Pérolas Negras, projeto de base do Haiti, em que também vestiu a camisa das seleções sub-17 masculina e feminina principal. O local ainda teve experiência de três meses na equipe de futebol de areia do Flamengo e na escolinha de Ronaldinho Gaúcho, em Dubai, nos Emirados Árabes.

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