Após a realização de discussões em três turnos, a Câmara aprovou, na tarde desta segunda (9), um projeto de lei substitutivo que quer instituir os Jogos Intercolegiais do Município de Juiz de Fora. Proposto pela vereadora Ana Rossignoli (MDB), o texto defende que a disputa irá fomentar os princípios de valorização do esporte escolar, de participação, de cooperação, de emancipação e de inclusão dos alunos. Segundo a redação validada pelo Legislativo, mas que ainda carece da sanção do prefeito Antônio Almas (PSDB) para ganhar status de legislação, a competição deverá ser realizada anualmente, durante o calendário escolar, e será dirigida a estudantes das redes municipal, estadual, federal e das escolas do sistema público e privado em funcionamento no município.
A proposição ainda define que a competição será realizada pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) com o apoio da Secretaria de Educação e e outras unidades administrativas e será disputada em duas categorias: infantil, destinada a alunos com idade entre 12 e 14 anos; e juvenil, destinado para estudantes com idade entre 15 e 17 anos. O texto determina ainda que a competição tenha, no mínimo, oito modalidades, entre esporte coletivos e individuais. O modelo final, no entanto, deverá ser confeccionado pela SEL, que também ficará responsável pelos demais regulamentos da disputa.
Ainda de acordo com o texto, os Jogos objetivam promover a integração entre os estudantes e iniciação esportiva; favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, o gosto e o prazer pelo jogo esportivo, a criatividade, o sentido de competição e o aprimoramento da inteligência tática; ampliar o número de participantes nas atividades esportivas educacionais; estabelecer um elo de identidade entre o aluno e as escolas; fomentar; favorecer o surgimento de novos talentos; e proporcionar maior inclusão social.
“Um evento desta natureza promove a cooperação entre nossas crianças e jovens, com espírito de lealdade, esportividade e motivação, traz ao ambiente escolar uma dinâmica diferente da relação que costumeiramente os alunos praticam no dia a dia nas salas de aula, melhorado também o relacionamento dos alunos com os professores a todo o corpo docente e discente”, afirmou a autora na justificativa anexada à proposição.