Ícone do site Tribuna de Minas

Pela 1ª vez no Municipal, JF Imperadores detalha marcações do campo para final

Pintura JF Imperadores reproducao Dan Paint

Marcação deverá ser similar à dos últimos jogos no campo do Granbery (Fotos: Reprodução)

PUBLICIDADE

O JF Imperadores vai realizar o sonho de atuar no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio pela primeira vez, e se organiza para a pintura do campo com as marcações específicas para uma partida de futebol americano (FA). No domingo (12), às 10h, a equipe juiz-forana enfrenta o Cruzeiro, na final do Gerais Bowl, primeira fase do Campeonato Mineiro, com entrada gratuita dos torcedores. À Tribuna, diante do ineditismo do evento no principal palco esportivo da cidade, o vice-presidente do time de FA, Daniel Magal, detalhou o procedimento e garantiu que não haverá riscos de danificar o terreno utilizado.

Entre 15 e 20 pessoas, todos atletas da equipe, participam da pintura do campo, com tinta à base de água, da linha econômica, que não danifica a grama. Daniel Magal se recorda que, antes, eles chegavam um dia antes para a pintura, e que já levaram sete horas para finalizar a marcação. “Hoje em dia, a gente está com uma empresa, a Dan Paint, pintando o campo com uma máquina. Facilita bastante, mas ainda temos que ir lá marcar o campo. Preparamos todo o evento, esquematizado para poder fazer o jogo. O field goal, antigamente, fazíamos com canos de PVC pintados de amarelo. Hoje em dia fazemos de ferro, um material melhor, com um amigo do time. Ele também fez os moldes dos números em madeira, mede e passa tinta no meio”, conta o vice-presidente.

PUBLICIDADE

No sábado (11), às 15h30, o Tupi joga contra o Coimbra, na última rodada da fase inicial do Módulo II, também no principal palco esportivo da cidade. Logo, as marcações só poderão ser iniciadas por volta das 18h. “A Prefeitura vai deixar os refletores ligados (no sábado à noite, depois do jogo do Tupi) e vamos pintar o campo. Para a gente, está de boa. Antes do primeiro jogo do Campeonato Mineiro, que foi em Benfica, pintamos o campo no escuro, só com uma lanterna de celular. Pintar no Municipal com refletor vai ser moleza”, brinca Magal.

PUBLICIDADE
<
>
Marcação deverá ser similar à dos últimos jogos no campo do Granbery (Fotos: Reprodução)

Medidas do JF Imperadores para o campo

Raphael Menezes, quarterback do JF Imperadores, mas que acabou não inscrito no Campeonato Mineiro, é um dos responsáveis por medir as diferentes marcações necessárias. “O campo inteiro tem 120 jardas, um pouco menos de 120 metros (cada jarda equivale a 91,44cm). A lateral do campo tem 53,3 jardas, e a parte dos juízes com duas jardas de distância. Tem a coaching box, onde ficam os jogadores, também nas laterais. As hash marks, que acompanham as linhas laterais, têm que ficar distantes, com a bola posicionada entre elas. Isso faz diferença na elaboração das jogadas. Nos field goals, a distância que usamos é a mesma da NFL”, explica.

O JF Imperadores usa medidas do College (futebol universitário americano) em seus jogos, mas que possui poucas diferenças para a NFL. “A única perceptível é das hash marks, linhas que passam no meio de campo. Na NFL elas são mais juntas uma das outras, e no College, mais afastadas para as laterais do campo. As nossas medidas são em jardas, e têm uma tinta específica. Quando o campo é menor, a gente reduz para 80 jardas jogáveis com 10 de cada end zone (parte final). Se é maior, como o do Estádio Municipal, conseguimos fazer a marcação oficial, que são 100 jardas jogáveis mais 10 de cada end zone”, detalha o atleta.

PUBLICIDADE

‘Espaço multifuncional’

Procurada pela Tribuna, a Prefeitura de Juiz de Fora confirmou a realização dos jogos de Tupi e JF Imperadores no Estádio Municipal, além da segurança quanto a pintura do gramado no sábado à noite. “A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) informa que esse jogo entre JF Imperadores e Cruzeiro reafirma a intenção da atual Administração Municipal de tornar o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio um espaço multifuncional. Vamos tomar todas as medidas necessárias para que todos possam competir no estádio, mantendo a qualidade do funcionamento do equipamento esportivo”.

PUBLICIDADE
Sair da versão mobile