O Tupi teve seu segundo treino sob o comando do técnico Franco Muller nesta terça-feira (9), no Estádio Salles Oliveira. A atividade contou com 22 jogadores de linha, além de três goleiros. Os atletas ainda não assinaram contrato, já que alguns passam por avaliação do novo treinador. Foi realizado um trabalho coletivo em metade do campo, com orientações do comandante a todo momento. O Carijó estreia no Módulo II do Campeonato Mineiro no dia 4 de maio, contra o Betim, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.
Entre os jogadores que devem ficar, estão os zagueiros Yann e Roger; os laterais Israel, Kevinho e Guilherme; os volantes Maicon Mogango e Jhon Jhon; os meias Kassinho e Clevinho; e os atacantes Tucho, Fabinho Ayres
A Tribuna esteve no treinamento e conversou com o técnico Franco Muller. O presidente Eloísio Pereira, o “Tiquinho”, e o vice-presidente Carijó, Bruno Teustchbein, acompanharam a atividade, assim como o presidente da Associação de Amigos do Tupi (AAT), Levi Costa, e um membro da torcida Tribo Carijó, Anderson Lima.
De acordo com o novo técnico, o convite para dirigir o Tupi foi aceito pelo nome forte que a agremiação possui no cenário estadual e nacional. “O clube é uma grande marca e o Mineiro também é um campeonato muito forte, em que passaram muitos bons jogadores. Vamos tentar, nesse pouco tempo, fazer o melhor que podemos para a estreia. Estou conhecendo o clube, os atletas e a diretoria. Está sendo dado todo o respaldo”, conta.
Sobre os atletas, Franco diz que gostou do pouco que viu até o momento. “O trabalho do dia a dia vai dizer realmente com quem a gente vai poder contar. Espero contar com todos, mas se tiver que ficar alguém pelo caminho, a gente não pode se enganar. Eu, os jogadores, e, principalmente, a diretoria, temos que sentar e falar a mesma língua. E principalmente, cobrar eles dentro de campo, porque depois pode ter certeza que a gente vai ser cobrado. A gente vai fazer uma avaliação e ver se precisamos trazer mais atletas de qualidade”.
Questionado sobre o que pensa sobre o Módulo II, Franco avalia que o campeonato é muito difícil. “É extremamente competitivo, dificilmente tem placares elásticos. Isso faz com que a gente trabalhe mais ainda. Iremos trabalhar com as características que temos. Se eu puder escolher, será um time que vai comandar a maioria do tempo, vai ter a posse de bola. É o time que vai ter mais finalizações no gol do adversário. Não abro mão da intensidade e da competitividade. Hoje em dia, só a qualidade não joga”, frisa.
Na visão do treinador, o apoio da torcida pode ser um diferencial. Para isso, a equipe precisa corresponder em campo. “Ninguém apoia quem não está bem. Então, se vai ter número bom de torcedores ou não, depende do resultado. Precisamos demais deles”.