A goleada de 4 a 0 sofrida para o Patrocinense no último sábado (7) não apenas manteve o Tupynambás na lanterna da elite do Campeonato Mineiro, com apenas dois pontos somados após oito rodadas, como também aumentou a distância do time juiz-forano para alguns dos adversários diretos na luta contra o rebaixamento. Conforme cálculos do departamento de matemática da UFMG, que analisa as probabilidades das equipes no Estadual desde 2005, o Baeta já teria 88% de chances de queda, a três rodadas do término da primeira fase da competição.
O Leão do Poço Rico tem dois empates e seis derrotas até aqui. Mas mesmo com esta campanha, na última posição da tabela, a equipe comandada pelo técnico Karmino Colombini pode deixar o Z-2 na próxima rodada. Para isso, deve vencer a URT em Patos de Minas – confronto agendado para este domingo (15), às 16h, no Zama Maciel -, e torcer pelas derrotas do vice-lanterna, Coimbra, diante do Cruzeiro na Arena Independência, e do antepenúltimo, Villa Nova, para o Atlético no Castor Cifuentes, em Nova Lima. Os dois times do interior são os oponentes mais próximos do Baeta, com 4 pontos cada.
Com 9 pontos em disputa, ainda possuem chance de rebaixamento o Boa Esporte, nono lugar com 7 pontos, o Uberlândia e a URT, sétimo e oitavo colocados, respectivamente, ambos com 10 pontos na tabela.
Últimas rodadas
Além de visitar a URT no Zama Maciel, o Tupynambás ainda se despede do torcedor no Campeonato Mineiro diante da Caldense, no dia 21 de março, e viaja para Varginha na última rodada, com duelo em uma quarta-feira, 1º de abril, contra o Boa Esporte. Além do Cruzeiro em Belo Horizonte, o Coimbra, 11º colocado, tem pela frente o Tombense, em casa, e o Villa Nova, fora. Já o Villa, entre as partidas como mandante contra Atlético e Coimbra, irá encarar o Uberlândia no Parque do Sabiá.
Um ano sem vencer
O jejum de triunfos do Tupynambás já dura mais de uma temporada. A última vitória do Leão do Poço Rico ocorreu no dia 24 de fevereiro de 2019, um 2 a 0 contra o Guarani no Estádio Municipal, em duelo ainda válido pela primeira fase do Campeonato Mineiro do ano passado. Desde então, 379 dias e 12 partidas se passaram sem um final feliz para o time juiz-forano.
Os números negativos acompanham o Baeta nesta edição estadual. A equipe tem a pior defesa da competição, tendo sofrido 21 gols em oito partidas – média de quase três tentos por embate -, e é o terceiro clube que menos balança as redes na competição – somente seis vezes até aqui.