O Tupynambás segue anunciando os reforços que irão compor o elenco na disputa do Campeonato Mineiro de 2020. Nesta sexta-feira (8), foi a vez dos zagueiros Adriano e Sílvio serem confirmados pelo clube, outros nomes já conhecidos pelo torcedor da cidade. O primeiro por ter vestido a camisa do Leão do Poço Rico nas últimas duas temporadas; o segundo por ter identificação com o Tupi, onde foi campeão da Série D e acumula diversas passagens, com a última em 2015.
Adriano Lucas Seixas da Silva, 27 anos, teve a primeira passagem no Baeta ainda em 2018, quando foi titular na campanha do acesso no Módulo II do Campeonato Estadual. Com o destaque, se manteve no elenco para este ano e também acumulou sequência como titular da equipe na elite mineira, em trajetória que levou o clube até as quartas de final da competição, rendendo vaga na Série D do Campeonato Brasileiro.
Já Sílvio Gomes, 34 anos, já atuou em equipes como Paysandu, Fortaleza, Ipatinga, Uberlândia, Tombense e Rio Claro, seu último clube profissional. O defensor acumula três passagens pelo Tupi, com a última em 2015. Em 2011 jogou com Michel Benhami, outro atleta contratado pelo Baeta, além de Ademílson, que deve ser confirmado nos próximos dias.
Michel Benhami celebra volta para casa
Juiz-forano, o polivalente Michel Benhami, 31 anos, não atuava por um clube da cidade há seis temporadas, quando deixou o Tupi, onde fez história, com o título brasileiro da Série D e o acesso à Série C, em 2011 e 2013, respectivamente. Em entrevista ao programa Mesa Quadrada, da TMTV, nesta sexta, ele contou que a aproximação com seus amigos e familiares foi primordial para o acerto com o clube local.
“Foi um dos fatores que mais fez com que eu aceitasse o convite do Tupynambás. Tive duas propostas depois que sai do Confiança, situações boas, uma para São Paulo e outra pra retornar para Natal. Mas pesou a questão da família, de voltar para casa. Não temos folga, feriado, ficamos longe e perdemos momentos com a família, o que estava me incomodando. Jogar na minha cidade, com meus amigos torcendo por mim… lembro do acesso, Tupi e Mixto, fiz o gol da virada e fui comemorar com eles. Foi a maior felicidade e estava sentindo falta dessa sensação novamente”, recorda.
Michel destacou, ainda, a possibilidade de atuar com atletas formados na cidade, como ele, Sílvio e Ademilson. “Sentei para conversar com o Cláudio (Dias, vice-presidente do Baeta), que apontou essa questão de tentar trazer atletas da cidade. Tenho certeza que essa liberdade de cobrar um companheiro que já conheço, um amigo meu fora de campo, é importante e agrega muito. A cidade tem atletas de qualidade e muitos querem voltar, inclusive.”