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JF Vôlei tem sequência ‘indigesta’ e preparatória

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A atual temporada da Superliga representa um desafio gigante para os juiz-foranos, atualmente em 11º lugar. (Foto: Marcelo Ribeiro)
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No último sábado, o Sesi-SP. Nesta quarta (8), às 20h, o EMS Taubaté Funvic (SP), no Ginásio do Abaeté, em São Paulo. Na próxima sexta (10), o Sada Cruzeiro na UFJF e, por fim, o Sesc-RJ no dia 19 de novembro, novamente como mandante. A árdua sequência de jogos do JF Vôlei na Superliga Masculina 2017/2018 (ver quadro) contra quatro das cinco primeiras colocadas (o Minas, 4º lugar, já foi adversário na estreia juiz-forana) pode assustar o torcedor que sonha novamente com os playoffs, mas possui importante papel na verdadeira meta da equipe gerenciada pelo diretor técnico Maurício Bara.

“Nosso objetivo é a permanência. Nunca escondi isso. Claro que, pela campanha passada, havia uma afã natural de ida aos playoffs, mas já estamos nisso há tempo suficiente para analisar a realidade. E a tendência é que no ano que vem esteja mais difícil ainda porque tem três, quatro times na Superliga B que vêm para subir de verdade, com investimento. Temos reestruturado todo o projeto, já aprovamos dois projetos de lei federal, um para a base e outro para o time, e estamos para aprovar um estadual, tudo para o ano que vem. Em função disso, o objetivo é a sobrevivência. Hoje ela significa o 10º lugar. A partir daí qualquer coisa é lucro”, salienta Bara.

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Até o momento, o JF Vôlei é 11º colocado, sem ter pontuado após quatro rodadas, mesmo cenário do Copel Telecom Maringá (PR) e de Ponta Grossa Caramuru (PR), oponentes diretos na briga contra o rebaixamento. Neste contexto, a bateria de partidas contra as principais equipes do país tem foco na exclusiva procura pela primeira soma na tabela, como destacou o treinador Henrique Furtado.

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“É uma sequência muito difícil, há muito tempo não jogamos com um adversário direto, mas sempre com equipes do primeiro escalão. Faz parte. É um aprendizado, e trabalhamos para buscar a vitória a cada jogo e, mas ao mesmo tempo para evoluir e chegar muito bem preparado para enfrentar os adversários diretos. Será novamente uma guerra muito difícil em que tudo pode acontecer”, antecipa.

Taubaté

O município paulista sedia o próximo compromisso juiz-forano na temporada. Um dos passos mais importantes neste duelo para os locais é a redução de erros em quadra. O central Bruno, titular do JF Vôlei na última temporada, assim como na atual, prevê embate muito complicado. “Eles têm uma equipe que saca, bloqueia e ataca muito bem. Teremos que errar pouco e passar a responsabilidade para o lado de lá. Precisamos encará-los minimizando os erros que tivemos nos últimos jogos.”

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Em “relação transparente”, Henrique, Bruno e outros profissionais da equipe se mostraram serenos tanto ao admitir a necessidade de pontuar, quanto nas perspectivas do time ao encarar campeões olímpicos nas próximas rodadas. “Temos enfrentado adversários muito fortes, principalmente agora nessa sequência. Mas apesar disso, nos ajuda a crescer bastante. Você acaba aprendendo muito com essas partidas. Claro que o foco é sempre vencer mas, independente disso, o aprendizado é grande. Você se acostuma a praticar um voleibol de muito alto nível. E quando chegam adversários não tão fortes, estaremos preparados”, relata Bruno.

Para a partida desta quarta, o JF Vôlei deve ser escalado com o oposto Emerson Rodriguez, o levantador Felipe Hernandez, os ponteiros Rammé e Leozinho, os centrais Bruno e Rômulo, e o líbero Juan Mendez.

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Na primeira divisão, mas com orçamento de terceira

Segundo o diretor técnico Maurício Bara, a diferença de investimentos entre o JF Vôlei e seus oponentes no principal campeonato de voleibol do país aumentou ainda mais do que na temporada passada. “A Superliga estava mudando, chegou a um ponto com vários times de investimentos mais baixos e, de repente, surgiram novas equipes com elevado poder econômico. No fundo, a sensação que temos é de que estamos na primeira divisão com orçamento de terceira. Nem de segunda, às vezes. Mas vamos tentar sobreviver.”

Em quadra, o técnico Henrique Furtado ressalta as dificuldades em manter o time na elite nesta temporada e chegar aos playoffs na 2016/2017. “É tão difícil quanto. Cada temporada tem uma história diferente, e é muito difícil fazer essas comparações. É um grande desafio permanecer com a vaga, que era o foco também da temporada passada quando o projeto se iniciou. Será uma missão muito grande porque chegaram duas equipes de grande força para essa competição, o Corinthians e o Sesc-RJ, de investimentos altos, o que valoriza e dificulta a competição. Mas seguimos trabalhamos forte para atingir o primeiro objetivo e, depois, lutar por outro.”

Torcida

A esperança dos profissionais do JF Vôlei é que a tradição do torcedor local abraçar o time nas dificuldades seja mantida e faça novamente a diferença na temporada. Nossa equipe passou por isso em 2015/2016 e mesmo diante de todos os obstáculos até na formação da equipe, o torcedor teve e tem parcela fiel nesse processo. Contamos com eles. Se no ano passado a curva foi um pouco para cima, neste ano pode ser um pouco para baixo”, conclui Bara.

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