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Tupynambás é goleado pelo Patrocinense no Estádio Municipal

4 Baeta by Rise Up Mídia Tupynambás FC
Baeta apresenta futebol irregular em partida.  Fabinho Alves foi o único a conseguir criar oportunidades de gols (Foto: Rise Up Mídia/Tupynambás FC/Divulgação)
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O Tupynambás foi goleado por 4 a 0 pelo Patrocinense, neste sábado (7), no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, em jogo válido pela 8ª rodada do Campeonato Mineiro. O meia Diego Luís e o atacante Paulo Renê inauguraram o marcador ainda nos 45 minutos iniciais e, no segundo tempo, o próprio Paulo Renê – agora artilheiro do Mineiro com cinco tentos – marcou mais dois para sentenciar o Baeta à lanterna do certame com apenas dois pontos somados em 24 disputados. O Patrocinense, por sua vez, está na 6ª colocação do Mineiro, cotado para o Troféu Inconfidência, com 12 pontos ganhos. O Tupynambás mantém o posto de pior defesa da competição, com 21 gols sofridos em oito jogos.

Embora o lateral-esquerdo Lúcio tenha desfalcado o Baeta, Karmino Colombini contou com os retornos do lateral-direito Graffite e do zagueiro Sílvio, suspensos, no último sábado (1º), diante do Coimbra. Léo Salino, reserva na última rodada, reapareceu entre os titulares, mas substituindo Lúcio. No meio-campo, Colombini lançou Vinícius Leonel no lugar de Allan. Estreantes contra o Coimbra, André Zuba, Graxa, Alisson e Thiago Silvy mantiveram a titularidade – Zuba, inclusive, com a braçadeira de capitão, outrora carregada por Salino. Além de Lúcio, desfalcam o Leão do Poço Rico o goleiro Renan Rinaldi, o zagueiro Diego e o lateral-esquerdo Magal. Embora recuperado, Ademilson não foi relacionado para o confronto por opção técnica de Colombini.

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O Patrocinense abriu o placar aos 18 minutos. Graffite mandou-se ao campo de ataque, mas perdeu a posse ao demorar para definir o lance. No contra-ataque, Giba recebeu na ponta esquerda próximo à linha lateral e somente rolou para Diego Luís, na entrada da área, chegar livre de marcação e chapar para o gol. A bola ainda tocou no travessão, em seguida nas costas de Zuba e morreu no fundo das redes. Aos 31 minutos, em saída de bola desastrosa, o Baeta entregou a posse ao adversário. Zuba errou e Sílvio tentou espanar, mas a bola sobrou com Alemão, próximo à grande área. O volante acionou Márcio César que, por sua vez, buscou Marcelo. O lateral tabelou com Mário César, cruzou a meia altura e Paulo Renê se antecipou a Adriano para apenas empurrar a bola para o fundo das redes. Na segunda etapa, aos 33, o atacante Paulo Renê foi às redes novamente e o próprio fechou as movimentações do placar aos 42, em cobrança de pênalti.

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Próximo jogo
Ainda em busca da primeira vitória, o Tupynambás visitará a URT, atual 7ª colocada, no Estádio Zama Maciel, em Patos de Minas, às 16h, pela 9ª rodada do Mineiro, em confronto que pode selar o rebaixamento do Baeta para o Módulo II. O Patrocinense, por sua vez, receberá, no Estádio Pedro Alves do Nascimento, também às 16, o América.

Patrocinense sem dificuldades para marcar

Desesperado em busca da primeira vitória no Mineiro, o Tupynambás tomou a bola para si nos minutos iniciais do primeiro tempo, ainda que tentasse criar espaços na defesa do Patrocinense de maneira lenta. Aos 5 minutos, Thiago Silvy foi o autor da primeira finalização do Baeta na peleja. Na meia direita, Silvy buscou, sem sucesso, tabela com Fabinho Alves. No entanto, a bola espirrou na marcação e sobrou para o próprio Silvy, na entrada da área, desequilibrado, finalizar sobre o gol de Thiago Passos. Já aos 11, após desarme na intermediária, Bruno passou para Silvy, que, mesmo depois de demorar a abrir o lance, tocou para Fabinho Alves na ponta esquerda. Fabinho fintou Marcelo e finalizou cruzado, mas a bola explodiu na defesa adversária e saiu pela linha de fundo. Fabinho Alves seria o protagonista dos melhores lances do Leão no Poço Rico nos 45 minutos iniciais.

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Aos 38 minutos, Fabinho fez linda jogada, mas finalização, de canhota, saiu à esquerda do goleiro Thiago Passos (Foto: Rise Up Mídia/Tupynambás FC)

No minuto seguinte, após cobrança de escanteio longa de Alisson, Fabinho Alves, novamente, no segundo pau, cabeceou no contrapé de Thiago Passos, a bola cairia lentamente em seu canto direito, mas foi interceptada pela zaga. Apenas aos 15, o Patrocinense chegou próximo à área de André Zuba pela primeira vez. Após descida pela meia direita, Graxa, desajeitado, corta, a bola morreu nos pés de Giba na ponta esquerda, o atacante cortou para dentro e, de canhota, finalizou à esquerda da meta. A finalização despretensiosa seria o prenúncio do gol de Diego Luís. Três minutos depois, Graffite perdeu a posse no campo de ataque ao demorar para definir o lance. No contra-ataque, Giba recebeu na ponta esquerda próximo à linha lateral e somente rolou para Diego Luís, na entrada da área, chegar livre de marcação e chapar para o gol. A bola ainda tocou no travessão, em seguida nas costas de Zuba e morreu no fundo das redes.

Mesmo acusando o golpe, o Tupynambás levou perigo ao adversário aos 23. Após boa boa jogada construída entre Bruno e Graffite, o lateral-direito alçou a bola na área, mas Fabinho Alves, no segundo pau, errou o cabeceio, à esquerda do gol de Thiago Passos. Poucos minutos após ter aberto o placar, Diego Luís, lesionado, deixou o gramado e obrigou o treinador Thiago Oliveira a queimar a primeira substituição. Mário César ocupou o lugar do ex-meia do Tupi. Já em casa no Mário Helênio, o Patrocinense não desperdiçou a oportunidade de ampliar o marcador. André Zuba se complicou ao sair com a bola no campo de defesa. Sílvio espanou e a bola sobrou com Alemão, próximo à grande área. O volante acionou Márcio César, que, por sua vez, buscou Marcelo. O lateral tabelou com Mário César, cruzou a meia altura e Paulo Renê se antecipou a Adriano para apenas empurrar a bola para o fundo das redes.

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Entre os 36 e 40 minutos, Fabinho Alves, em três boas jogadas pela esquerda, tentou fazer com que o Tupynambás não deitasse à lona. Na primeira, o atacante amaciou bola longa de Sílvio, livrou-se da marcação, trouxe para a entrada da área e finalizou. O goleiro Thiago Passos apenas bloqueou o chute com os braços e a bola foi para a linha de fundo. Dois minutos depois, Fabinho protagonizou a melhor oportunidade no primeiro tempo: após lançamento de Salino, o atacante recebeu nas costas do lateral Marcelo, que se recuperou, mas foi fintado. Em seguida, Alisson tentou contê-lo, mas Fabinho Alves limpou a jogada em novo jogo de corpo e, de canhota, apenas tirou do goleiro adversário. A bola, entretanto, morreu à esquerda da meta de Thiago Passos. Já aos 40, em contra-ataque iniciado por Vinícius Leonel, Silvy acionou Fabinho, sozinho, na esquerda. O atacante trouxe para dentro e finalizou, mas a bola novamente explodiu na marcação do Patrocinense.

Contudo, o cenário poderia ter sido pior para o Baeta. Já nos acréscimos, em cobrança de falta frontal à meta de Zuba, Marcelo esteve a milímetros de ampliar para o Patrocinense.

Dois vira, quatro acaba

Sem muito o que pensar para reverter o placar, Colombini promoveu as entradas do lateral-esquerdo Adriano Silva, ex-Athletic, e do atacante Jair Arame no intervalo, nos lugares de, respectivamente, Graxa e Bruno. Assim, Léo Salino passou a jogar ao lado de Vinícius Leonel na volância. Aos três minutos, Thiago Silvy e Fabinho Alves tabelaram, desajeitados, ainda na intermediária, Silvy avançou e, com espaços, finalizou, a meia altura, à direita da meta de Thiago Passos. Aos cinco, após boa trama pela direita, o Tupynambás esteve próximo de se recolocar no jogo. Silvy acionou Graffite, livre, em profundidade, cruzou rasteiro e Alisson, atrasado, apenas conseguiu resvalar na bola. Em seguida, no meio círculo, Vinícius Leonel finalizou à esquerda do ângulo da meta adversária. Aos 13, em nova trama na ponta direita, Graffite levantou a bola na área, e Vinícius Leonel, entre os zagueiros, cabeceou sem direção alguma pela linha de fundo.

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Aos cinco minutos da etapa final, Vinícius Leonel (à direita) poderia ter diminuído o marcador para o Baeta (Foto: Rise Up Mídia/Tupynambás FC)

Confortável diante da vantagem, o Patrocinense pouco fazia nos minutos iniciais da segunda etapa. Com os 11 jogadores posicionados no campo de defesa, remediava quaisquer jogadas mais incisivas do Tupynambás. Aos 15, Colombini lançou mão de sua última alteração: Silvy deixou o gramado para a entrada de Allan. Somente aos 20 minutos o Leão do Poço Rico retornaria a assustar o arqueiro Thiago Passos. Da direita, Jair Arame cruzou, a bola atravessou toda a área, mas Leonel, embora sozinho, chegou atrasado no segundo pau para dar qualquer esperança ao torcedor rubro, que, a esta altura, já estava rouco tamanha a indignação. Aos 27 minutos, alguns torcedores, desapontados com a atuação, deixavam o Mário Helênio. As principais investidas do Baeta eram construídas a partir de Graffite e Jair Arame, na direita, mas a maioria sem sucesso, dada a insistência em cruzamentos abertos.

Aos 33 minutos, o atacante Paulo Renê foi às redes novamente pelo Patrocinense em contra-ataque já desenhado em outras oportunidades. Nas costas de Adriano Silva pela direita, o atacante recebeu belo lançamento de Giba em profundidade, já na grande área, e apenas limpou a marcação e colocou no canto direito de Zuba. Diante do terceiro gol, os torcedores perderam, definitivamente, a paciência e passaram a direcionar cânticos críticos tanto aos jogadores quanto ao treinador Karmino Colombini. Enquanto isso, no gramado, os jogadores circulavam a bola em busca de espaços na defesa do Patrocinense, mas sem ímpeto algum. Aos 41, o Patrocinense deu números finais ao placar. Paulo Renê passou com facilidade pela linha defensiva do Baeta, driblou Zuba e foi derrubado na grande área em penalidade máxima. O próprio Paulo Renê foi para a cobrança e colocou no canto direito de Zuba, que, embora tenha acertado o lado, nada pôde fazer.

Ficha técnica

Tupynambás: André Zuba (C); Graffite, Sílvio, Adriano e Léo Salino; Graxa (Adriano Silva), Vinícius Leonel, Bruno (Jair Arame) e Alisson; Thiago Silvy (Allan) e Fabinho Alves. Técnico: Karmino Colombini.

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Patrocinense: Thiago Passos (C); Marcelo, Alisson, Felipe Gregory e Pedro Rosa; Léo Costa, Alemão (Júlio Pacato) e Rodney; Diego Luís (Mário César); Giba e Paulo Renê. Técnico: Thiago Oliveira.

Arbitragem: Igor Júnio Benevenuto de Oliveira, auxiliado Breno Rodrigues e Bernardo de Souza Pádua; quarto árbitro Taitson José de Oliveira.

Cartões amarelos: Vinicíus Leonel (Tupynambás), Graxa (Tupynambás), Thiago Passos (Patrocinense) e André Zuba (Tupynambás).

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