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Cloves Santos entrega o cargo no Tupi

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Atualizado às 21h20

Não foi a derrota de sábado (5) para o Villa Nova, no Estádio Municipal, o principal tema na reapresentação do elenco do Tupi, na tarde desta segunda-feira (7), em Santa Terezinha. Após a atividade, o vice-presidente do Conselho Gestor do Tupi, Cloves Santos, reuniu jogadores e comissão técnica para avisar que estava fora do comando do futebol carijó. A intenção do dirigente é entregar o cargo para a presidente Myrian Fortuna. O clube ainda não se posicionou oficialmente a respeito da saída.

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Integrantes do elenco foram pegos de surpresa com o anúncio. Ao final da atividade, o dirigente comunicou que não continuaria à frente do futebol carijó. Incrédulos, os profissionais ouviram a justificativa de desgaste com questões pessoais e políticas dentro do clube. Ao final, Cloves Santos se emocionou enquanto abraçava um por um.

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A reportagem da Tribuna tentou contato com Cloves Santos e com a presidente do Tupi, Myrian Fortuna, porém ambos permaneceram com seus celulares desligados até o fechamento desta edição. Já o vice-presidente de futebol do Alvinegro, José Roberto Maranhas, afirmou desconhecer a saída do dirigente. “Estou com o dia de hoje (ontem) tumultuado, trabalhando desde às 7h. Não me ligaram. Ele não me ligou, e a Myrian não me ligou. Não estou sabendo de nada”, afirmou Maranhas.

Campo e bola

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Enquanto esquenta o clima político no Tupi, dentro de campo o técnico Ricardo Drubscky deverá contar com o retorno do meia Hiroshi para a partida do próximo domingo, às 11h, contra o Boa Esporte, em Varginha. O atleta não pôde atuar diante do Villa Nova por conta de dores no músculo adutor da coxa esquerda.

O exame de imagem feito pelo jogador não apontou lesão. Porém, como o atleta foi recentemente cortado da partida contra o Cruzeiro por alegar dores nos adutores das duas coxas, José Roberto Maranhas, que também é médico do Carijó, pretende investigar o caso.
“O exame de imagem deu normal. Vou fazer uma pesquisa clínica, laboratorial, com exame de sangue e radiografias dentárias, para ver se tem algum foco de infecção que esteja provocando essas dores musculares. Pode ser que não achemos nada também, e aí fica meio obscuro. Ficaria mesmo como fadiga muscular por esforço físico”, encerra José Roberto Maranhas.

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