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JF Vôlei entra em reta final de preparação para a Superliga B

jf volei by felipe couri
Elenco voltou aos treinos ainda em dezembro (Foto: Felipe Couri)
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A virada de ano não foi sinônimo de descanso para o JF Vôlei. O começo de 2024 foi em alta intensidade para a equipe, que seguiu com os treinamentos iniciados ainda em dezembro de 2023 visando à Superliga B. O clube estreia na competição no próximo sábado (13), contra o Brasília Vôlei, em Taguatinga, no Distrito Federal. Na penúltima semana de preparação, foram realizadas atividades no Ginásio da UFJF e no Ginásio Municipal Jornalista Antônio Marcos, com o objetivo de alinhar os ajustes finais para buscar o retorno à elite do vôlei nacional.

A Tribuna acompanhou o treinamento que aconteceu na última quinta-feira (4), no Ginásio Municipal. O trabalho teve o desfalque do levantador Tarik, que sofreu uma entorse no tornozelo nas atividades de terça (2) e fica fora também da primeira partida do JF Vôlei pela Superliga B. Até o momento, o elenco conta com três reforços: os ponteiros Gabriel Machado, ex-Farma Conde/São José dos Campos, Pedro Henrique, o “Índio”, ex-Pindamonhangaba e Vôlei Renata/Campinas, e o central Bernardo, que atuava no Minas.

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Índio, que também passou pelo JF Vôlei em 2022, comentou sobre a oportunidade de retornar à equipe juiz-forana e comparou o atual momento de reestruturação com sua primeira passagem. “Joguei aqui uma temporada e pude perceber que a torcida abraça muito a equipe. Nessa temporada eu tive a oportunidade de voltar, e o time está forte, bem mais estruturado, e creio que coisas boas estão por vir”, afirma.

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O ponteiro acredita que seu retorno pode contribuir de maneira significativa para o principal objetivo do JF Vôlei na Superliga B, que é o acesso, mas ressalta a importância do coletivo. “Um ou dois jogadores não fazem nada sozinhos. A equipe é o principal, e eu venho para ajudar nos treinamento e nos jogos”, avalia.

Mesmo sendo um dos mais jovens do elenco, o ponteiro já possui experiência na Superliga B com o JF Vôlei em 2022. Para ele, o nível desta edição está bem elevado, mas o jogador acredita que a equipe tem capacidade de brigar pelo acesso. “Com a experiência que temos, vamos conseguir fazer boas partidas. Creio que todos os times da Superliga B buscam o acesso. É onde todo mundo almeja estar, ser um dos dois finalistas”.

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Experiência em busca do acesso

Capitão Fernando Pilan já disputou a Superliga B (Foto: Felipe Couri)

Fernando Pilan, central e capitão do time, e que acumula participações na Superliga B, acredita que sua experiência e liderança “podem contribuir numa fase decisiva. Saber o momento de colocar a galera junto, de puxar um pouco a galera, de cobrar, de deixar o grupo junto mesmo”, diz. 

O atleta também entende que a competição fica cada vez mais difícil com o passar dos anos. “A gente se prepara cada vez mais para chegar com uma certa tranquilidade, porque o jogo é jogado. Experiência conta, elenco conta, mas sempre onde vai definir se vai ser uma equipe campeã ou não é na quadra. É lá que você demonstra se tem capacidade ou não”, afirma.

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Mesmo ciente do nível crescente da Superliga B, Pilan endossa o discurso de Índio, e afirma que o principal objetivo do JF Vôlei é o retorno à Superliga A. “A gente vem se preparando para isso desde o Campeonato Mineiro. Até por isso a gente teve uma preparação um pouco mais longa para jogar a Superliga C. O objetivo era fazer com que o time chegasse na estreia com uma experiência um pouco maior, com uma carga de treinos maior, ter uma equipe mais entrosada”, relata.

Entrosamento pode ser diferencial

Manutenção da maioria do elenco é bem vista por treinador (Foto: Felipe Couri)

O elenco do JF Vôlei teve a espinha dorsal que disputou o Campeonato Mineiro e a Superliga C mantida para 2024, com apenas duas baixas: o oposto Lapera e o ponteiro Gabriel Cavalcante. Daniel Schimitz, técnico da equipe, afirma que a manutenção do elenco foi planejada. “Fizemos de tudo pra renovar com grande parte do elenco, e isso foi muito bom, porque vamos iniciar um campeonato com quatro meses de treinamento e 18 jogos. Nos coloca em vantagem em relação a outras equipes, uma vez que nos proporcionou um entrosamento muito maior e conhecer melhor o que cada um pode entregar ao longo da temporada”, diz.

Para Daniel, a preservação do entrosamento da equipe também facilita na inserção dos reforços no elenco do JF Vôlei. “Tenho certeza que estes que estão vindos vão deixar a equipe do JF Vôlei ainda mais forte”, avalia Schimitz.

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O treinador acredita que o elenco deve pensar passo a passo para alcançar o acesso. “Vamos por etapas. O nosso primeiro objetivo é ficar entre os seis, para que a gente garanta vaga nos playoffs. Chegando nos playoffs, temos as quartas de final, depois a semifinal e, a partir daí, alcançar a final. Temos que ir passo a passo”, afirma.

Importância dos jogos em casa

O JF Vôlei realizou, no Campeonato Mineiro, seis jogos no Ginásio Municipal, com média de público de cerca de 1.400 pessoas. Pilan, que atuou em todos os jogos, entende que a torcida pode ser decisiva na reta final. “Na fase final, é um fator que influencia bastante para a gente. Estar jogando aqui com a torcida, como demonstramos no Campeonato Mineiro, não deixar se vencer por estar jogando com equipes um pouco superiores à nossa. Vai ser um dos nossos objetivos, nos manter no topo da tabela para poder trazer esses jogos para casa”, afirma.

Daniel Schimitz reforça que a presença e o apoio da torcida foi fundamental para os resultados no estadual de 2023 e que também será neste ano. “A equipe sentiu uma energia muito positiva vindo da arquibancada. Acho que tanto os jogadores quanto os torcedores entenderam o momento do JF Vôlei, de uma retomada, e nos apoiaram independente do resultado. Vai ser mais um jogador, e tem que ser assim”, relata.

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*Vinicius Soares, estagiário sob supervisão do editor Gabriel Silva

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