Após parada para as festas de fim de ano, o JF Vôlei reinicia hoje sua trajetória na Superliga Masculina 2016/2017 em partida diante do Brasil Kirin, às 14h10, no Ginásio do Taquaral, em Campinas (SP). O duelo marca a abertura do returno da competição nacional após cada equipe já ter acumulado maior entrosamento e já ter enfrentado todos os adversários. No caso da equipe local, contudo, o conhecimento do elenco não gera apenas benefícios, como destacou o levantador Rodrigo Ribeiro.
“Conheço mais meus jogadores, sei o que cada um pode render, mas tem o outro lado também. As outras equipes já sabem o que fazemos de melhor, o que eu faço, eles estudam muito. Isso faz o segundo turno ser ainda mais difícil que o primeiro”, avaliou o responsável por cada escolha ofensiva da equipe em todos os momentos das partidas. Se a visibilidade é maior, tecnicamente o levantador terá mais possibilidades nas construções de jogadas, fator esmiuçado pelo experiente atleta.
“Especificamente o Renan é quem mais roda bola no nosso time, tem um potencial maior, então uso mais isso durante o jogo. O Rômulo tem uma habilidade de definição na bola rápida muito bacana, que combina muito com meu estilo de jogo. O Ricardo também é um cara de definição, com várias recursos próprios no ataque, e tenho que saber tirar isso em momentos adequados. O Rammé estoura a bola muito alto, o Bruno é muito veloz e por aí vai. São diversas características individuais que aos poucos fui conhecendo”, elencou.
Além de Rodrigo, o técnico do JF Vôlei deve mandar a equipe em quadra com o oposto Renan Buiatti, os centrais Bruno e Rômulo, os pontas Rammé e Ricardo, e o líbero Fábio Paes. Do outro lado da quadra, nomes conhecidos do torcedor de voleibol serão aguardados.
“Esperamos uma dificuldade habitual de todos os jogos, de uma equipe extremamente qualificada e que foi vice-campeã da Superliga no ano passado. Sabemos do potencial que eles têm, uma bola de meio muito rápida tanto com o Maurício, que foi campeão olímpico, como com o Vini, que é um pouco menor, mas habilidoso. Tem o Rivaldo na saída, experiente e forte, os dois ponteiros muito bons, já joguei com o Bruno e o Ceará, e o Diogo que atuei sempre contra e é mais ofensivo. Estamos estudando para tentar equilibrar o máximo a partida para sair com a vitória. O que já fazemos bem eles já sabem, então temos que trabalhar nossas falhas e evoluir para usarmos no segundo turno, sendo uma arma nossa de surpresa”, avaliou.